Capítulo 24: Um inimigo à espreita

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Encostando a testa na dele falou suavemente, como quem fala com um animal ferido.

_ Tá tudo bem, Sasuke-kun, vamos embora, huh?

O som de seu nome parece tê-lo trazido de qualquer que fosse o lugar terrível em que sua mente estava. O ninja assentiu simplesmente, e sem mais palavras pegou sua capa, ajustou sua bagagem e partiu.

Sasuke não a informara sobre seu próximo destino, e ele estava circunspecto e silencioso demais para que ela se atrevesse a perguntar agora, então engolindo a curiosidade o seguiu de pronto.

Felizmente, o marido tinha o senso de direção muito bom, e acertou a sua previsão de que chegariam em breve ao vilarejo. Não fizeram nem uma hora de caminhada vigorosa e já era possível ver fumaça flutuando do que supunha serem chaminés fumegantes. Com sorte uma delas seria uma taberna razoavelmente limpa onde poderiam tomar café da manhã.

Como que para confirmar seus pensamentos, seu estômago traiçoeiro, emitiu um sonoro ronco. Sasuke a olhou de canto apenas para dizer:

_ Já estamos quase lá.

Foram as primeiras palavras que ele lhe dissera depois do seu encontro da manhã, e ela ainda podia sentir uma nota de frieza e cautela no seu tom, talvez ele não estivesse totalmente convencido do seu bem estar.

_ Ah, Graças a Deus, estou mesmo precisando de uma refeição reforçada, sabe? Depois de toda aquela atividade noturna.

Sakura desejou que o gracejo aliviasse as preocupações, infundadas, do marido. Mas só conseguiu um "Hmpf" mau humorado antes dele seguir em frente, mas se ela pudesse confiar em seus olhos de cirurgiã, poderia jurar que viu um rubor colorir suas faces antes dele se virar e partir.

Bom, já era uma vitória. E se permitiu sorrir satisfeita.

XXX


Quando visitou a Aldeia da Grama pela primeira vez mais ou menos um ano antes, Sasuke quase não a suportou de tão cheia e barulhenta. As feiras eram a alma e o negócio daquele povo, particularmente conhecido por seu artesanato e riquíssima variedade comerciária, as pessoas vinham de todas as aldeias e vilarejos próximos especialmente para obtê-los, então quando decidiu que seria uma boa ideia passar por ali para abastecer seus suprimentos de viagem, não imaginou quantas mudanças encontraria.

As ruas outrora, abarrotadas de transeuntes e vendedores, estava deserta, as portas das lojas fechadas, e até mesmo a costumeira cacofonia, estava silenciada.

Alguma coisa está errada.

_ É sempre tão vazio assim, Sasuke-kun? Aliás que lugar é esse? _ disse Sakura, ecoando seus pensamentos.

_ Essa é a Aldeia da Grama.

A médica franziu as sobrancelhas em confusão.

_ A Vila da Grama não é conhecida por seu comércio? Por que eu não vejo… _ percebendo no meio da sentença o que ela significava, Sakura enrijeceu. Adotando sua postura ninja, deixou olhos e ouvidos bem atentos a qualquer sinal de perigo.

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