Monóculos mágicos e invasores.

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2 SEMANAS DEPOIS

Eram 7:00 da manhã de domingo. Tohru e Thais estavam na cozinha, Thais pediu a Tohru que lhe ajudasse a fazer o café da manhã. Thais nunca teve a oportunidade de aprender, afinal, não havia quem lhe ensinasse.

-Senhora Thais, Tohru acha que deveria adicionar açúcar no chá -Tohru alerta vendo Thais ponhando as ervas e esquecendo do açúcar.

-Ah sim, muito obrigada por me lembrar -Thais ponhou o açúcar no chá.

-Senhora Thais, o ovo esta queimando -Thais olha assustada para a panela que estava no fogão, o ovo que ela estava fritando estava preto- AI MEU MERLIN!! por que não avisou antes Tohru? -ela desligou o fogo rapidamente.

-Tohru pensou que a senhora Thais se lembrava. -Thais revirou os olhos- senhora Thais, Tohru acha que precisa ligar o fogo para o chá ferver.

-Ah quer saber? Desisito! -ela disse se rendendo.

-Onde esta o incêndio? -Snape pergunta entrando na cozinha. Thais percebe que ele vestia roupas trouxas comuns, uma camisa social branca com as mangas levantadas e uma calça moletom preta- o cheiro de queimado esta pela mansão inteira -ele disse se sentando na mesa.

-Eu e Tohru estamos fazendo o café da manhã -A garota fala animadamente.

-você e meu elfo? -snape pega uma maçã que estava na fruteira em cima da mesa- obrigado, eu sobrevivo com essa maçã aqui.

-Não confia na comida do próprio elfo? -Thais se senta na mesa também.

-A comida de Tohru é excelente, eu não confio em você! -ele da uma mordida na maçã.

-Tohru poderia fazer o café? Outro dia eu aprendo mais um pouco -Tohru fez uma pequena reverência antes de começar a fazer o café da maneira certa- estou muito animada para nosso passeio de hoje!

-Eu não vou lá a passeio senhorita -resmungou Snape.

FLASHBACK ON: dois dias atrás P.O.V THAIS.

Hoje Severo me trouxe no beco diagonal, ele disse que precisava de ingredientes para suas poções. Nós andamos o beco todo até que paramos em frente a uma rua escura.

-Acho melhor a senhorita esperar aqui -alertou Snape- nesse lugar há muitos comensais perigosos e que se me vissem com você com certeza contariam ao Lord das trevas!

-Ain quanta paranóia, eu sei que a travessa do tranco é perigosa mas eu não posso ficar aqui, plantada, esperando! -eu implorei- Por favor Sev, eu prometo ficar em silêncio e não tocar em nada! -Snape parou para pensar.

-Tudo bem, mas tome cuidado e não saia de perto de mim e nenhum momento -ele disse rispidamente- e quanto aos comensais não se preocupe, eu arrumo uma forma de despista-los. agora vamos!

Nós dois adentramos aquela rua escura e cinza, era assustador mas mágico ao mesmo tempo. Snape caminhava cautelosamente pela rua e eu o seguia logo atrás. Por onde passávamos as pessoas nos encaravam, Snape mantia sua superioridade, mas eu não consegui evitar de me encolher atrás do Sev.

Caminhamos por um tempo até chegarmos a uma pequena lojinha acabada e destruída. Snape verificou se ninguém nos observava antes de entrar sendo seguido por mim. Era tudo uma bagunça, intens espalhados no chão, alguns papeis rasgados, e as luzes falhavam. Um senhor velho e feio veio até Snape.

-Grande mestre das poções, em que posso ajuda-lo?

-O que acha que vim fazer em um lugar imundo e asqueroso como esse? -ele disse arrogantemente- o de sempre é claro!

Hogwarts: Uma nova históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora