Dix-Septième Chapitre

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Minhas pernas bambas estão apoiadas tentando uma firmeza no quadril de Connor. Uma mão está espalmada no sofá, arranhando o tecido e perfurando a espuma, pois é uma onda de choque que desce por nossos corpos, e de alguma forma tento me conter.

Meus cabelos grudam em meu rosto, é exacerbada a quantidade de suor saindo de meu corpo e o corpo de Connor não está diferente. Seu suor me banha igualmente. Ele me penetra com veemência, de uma forma muito possivelmente bruta e direta, mas não a ponto de me machucar. Sua penetração acerta em tal hora meu ponto e não me mantenho quieta. Seus dedos ajudam muito também, explorando meu clitóris e me dando uma lubrificação a mais.

Minha cabeça está jogada para o lado, enquanto Connor tem sua cabeça apoiada em meu ombro. Sua respiração bate perfeitamente sob a minha pele vermelha e quente. Os gemidos que solto se assemelham a de um filme adulto. Connor aperta com vontade minha coxa, e pela posição que me encontro, com o quadril levemente levantado, Connor tem fácil acesso a minhas nádegas e as aperta com clemência.

Minha intimidade começa a pingar lubrificação e seu membro pulsa dentro de mim. Estamos ambos próximos de virmos. Ele então puxa meu rosto para lhe olhá-lo, nossas testas ficam coladas uma a outra e nossas respirações entre batem uma na outra. Solto um gemido manhoso e sôfrego ao sentir Connor levantar minha perna exatamente a altura do seu ombro e posiciona-lá nele.

Meu corpo fica um pouco mais exposto e altamente flexível e versátil para o momento e para o movimento.

Connor então me penetra com mais brutalide, completamente veemente. Meus olhos se fecham e nem por forças ou insistências eles se abrem. Minha boca não consegue ao menos se fechar, não tenho capacidade de morder meus lábios pois a força depositada e os espasmos que sobem me impedem de tentar me manter.

Minha mão aperta com força a espuma fofa do sofá. Minha cabeça se inclina um pouco para trás e sinto a respiração quente de Connor bater em meu queixo. Seu corpo se arrepia por inteiro e um gemido rouco é solto de seus lábios. Ele chega ao seu limite antes de mim.

Fico me contorcendo no sofá macio, meu orgasmo que não chegou e Connor parece não se importar muito. Até penso que ele pôde ter se cansado pois exerceu muita força e energia, mas quando ele solta um sorriso saciado, percebo que ele apenas quer se deitar em meu corpo e descansar o seu. Solto um sôfrego gemido, ele deita sua cabeça dentre meu pescoço e deposita beijos leves. Apenas. Em um puro impulso pego seus dedos grossos e pressiono sob meu clitóris, solto um gemido alto.

Ele então percebe e fica dentre minhas pernas. O auxílio nos movimentos, precisos e insaciáveis. Conforme o guio, ele coloca sua cabeça dentre minhas pernas e começa a sugar meu clitóris.

Sua lingua se torna presente pela primeira vez e o oral também acontece pela primeira vez, já que começamos direto na penetração. Ele faz movimentos muito bons com sua língua, a ponto de me fazer puxar seu cabelo e clamar por mais.

Sem nenhuma atuação, ou algo a força para satisfazê-lo. Neste momento eu mesma estou me satisfazendo.

Meu peito sobe e desce. Eu já estava próxima do meu clímax, com sua língua explorando devidamente meu ponto correto eu não vou suportar mais.

Ele alterna em chupá-lo e passar sua língua com sabor de menta, tecnicamente testado por mim na hora cabal de nosso beijo, e morder com extrema delicadeza o meu clitóris. Neste momento solto um gemido mais alto, o mais alto do dia.

Ele põe a mão sob meu abdômen que sobe e desce devido a pressão e tensão do momento. Desta vez ele morde e seguidamente suga. É meu limite.

Me deixo ir em seus lábios, soltando mais um gemido sôfrego e tendo meu corpo como uma geléia pós o orgasmo. Meus olhos tentam se abrir e minha respiração volta a se regular, ele volta a deitar sob mim e deixa seus cabelos loiros e cheirosos bem ao meu alcance. É um cheiro amadeirado forte que me faz sorrir sozinha, passo meus dedos nos fios sedosos me deliciando.

Chego em casa e um som suave de bossa nova faz-se ouvir já do corredor. Pierre está devorando mais um livro, quando saí ele já estava terminando de ler um e já ia partir para outra leitura, uma xícara com o que me parece chá justo pelo aroma, está ao seu lado lhe acompanhando na atenção junto ao livro. Ele sabe que sou ele e não se preocupa em checar quem adentrou.

- Olá. - Ele diz atento.

- Olá. - Falo pendurando minhas chaves e casaco.

- Como foi, querida ?

- Hã...? - Desatenta.

- Como foi com o rapaz ? - Ele fala tirando a atenção para me olhar e degustar um pouco do chá, - Ele é amigo do... Josh, não ? - Pierre me pergunta e ao final tenta lembrar do glorioso nome, ao lembrar estrala seus dedos.

- Sim, é amigo dele... - Digo e vou indo ao seu encontro, sento-me na poltrona a sua frente, - Connor. - Me conforto na poltrona.

- E como foi com o Connor ?

- Foi... - Tento procurar uma palavra para resumir o programa que acabo de realizar a Pierre. Não quero ser agressiva, pois Connor é lindo rapaz e também me pareceu muito amigável, mas se eu disser alguma palavra demasiadamente deleitável e exorbitante eu vou mentir. De todos que atendi ele não foi ruim, não foi mesmo. Não vou me recordar dele como um cliente ruim, mas seu amigo é simplesmente inesquecível, memorável, - Legal.

Pronuncio de forma singela, até meio brincalhona soa ao final. Quando Pierre arqueia a sobrancelha eu seguro uma risada.

- Legal ? - Ele mesmo me pergunta, confrontando se eu disse a palavra certa. É simplesmente a mais viável para o momento, é a que eu posso usar.

- Sim. - Falo ainda segurando o riso e balançando os ombros.

- Ele te beijou ?

- Sim.

- Ele te tocou com ao menos vontade ?

- Tocou.

- Ele te penetrou ?

Quando ele pergunta não seguro o riso e me deixo liberar a risada como a de uma criança em um brinquedo.

- Pelo menos, não é. - Respondo para lhe soar óbvio.

- Fez oral ? - Ele pergunta a fim de achar o por quê de uma resposta tão simples. Eu e Pierre apostavamos em algo parecido com Josh.

- Ér...fez. - Falo pertinaz e Pierre tem sua resposta na ponta da língua.

- Entendi, ele não fez ou você teve que pedir pra ele fazer. - É incrível como Pierre reconhece-me por completo apenas com pequenas expressões, fisionomias ou palavras rasas.

- Não, ele realmente fez e bem feito por sinal... - Tento defendê-lo.

- Mas você teve que pedir pra ele fazer. - Pierre diz dando um sorriso diabólico ao final.

Jogo-me para trás na poltrona e permito-me descansar um pouco. É como se eu falasse mal de um amigo meu, me sinto uma porra por me sentir assim, justamente por culpa de Josh. Ele conseguiu me fazer subir a cabeça de tal forma que é como se Connor fosse muito chegado a mim assim como é dele. Caralho, Joshua.

- Pelo menos ele vai comentar de mim para o Josh. - Digo baixinho mas Pierre ouve, claro, audição é seu forte.

- Qualquer um fala de você, minha Verena. Um tesouro alemão desses por uma noite não é para qualquer um. - Pierre diz e sorrio.

- Pague 550 euros e você terá, agora, seja gentil e ganha minha simpatia, ou seja bad boy e ganhe meu coração.

- Profundo.

- Obrigado

Loveable °•☆.*♡ Josh Beauchamp Onde histórias criam vida. Descubra agora