𝐜𝐨𝐢𝐧𝐜𝐢𝐝𝐞𝐧𝐜𝐞𝐬 ✾ 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭

𝟹𝟸

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Sina Deinert Beauchamp
Los Angeles, Califórnia
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NARRADOR ON
— Deixa de ser maluco, não tem nenhuma filha sua aqui não — Noah diz quase sem respirar

— Solta ele — seu irmão pegava uma faca e segurava o homem pelas costas — Eu falei pra você soltar ele

— E vai me matar? Então vai, vai em frente — o homem apertava cada vez mais o pescoço de Noah — Já perdi tudo, perder a vida não seria mais novidade

— SOLTA ELE CARALHO — Nico apertava a faca no pescoço dele fazendo ele soltar seu irmão que cai no chão

— Ops... acho que apertei forte demais, agora vai, me mata — ele dizia debochando

Naquele momento o pai deles levanta rapidamente, batendo sua cabeça no queixo do homem, que começa a sangrar muito...

— Noah... NOAH, acorda — Linsey chacoalhava seu irmão

— Vamo levar esse bosta aí e o Noah pro hospital — o pai deles arrastava o homem em direção a porta

— O homem fica, vamo logo levar o Noah — a mãe falava

— Por que? Ele vai fugir, e é melhor a gente resolver do que deixar ele fugir — o pai de Noah continua arrastando o homem

— Puta merda, pai? O CARRO — Nico abria a porta da garagem que estava vazio

— Lá... lá fora — Noah falava ainda meio tonto

— O que que tem lá fora? — Linsey dizia pausadamente por estar segurando quase todo o peso de seu irmão

— O carro — ele respondia baixo

Eles abriram o portão da garagem, que por ser um pouco antigo, demorava para abrir.
Com um espaço mais que suficiente para uma pessoa passar caso ela se abaixe um pouco, o homem que estava desmaiado acorda e consegue escapar, mas pela sorte de uns e azar de outros, naquele exato momento Sina estava saindo com o carro da vaga que tinha estacionado antes pois era proibida... e sim, ela acidentalmente atropela o homem que tentou fugir.

— MEU DEUS — a mãe grita ajudando Linsey a carregar Noah

—Essa... essa é a minha garota — Noah falava sorrindo fraco

— Que? — Nico olhava para todos sem entender

— Quem é ela? Por que ela tá com o carro do Noah? — o pai dele olhava para a loira que estava de motorista com um olhar desesperado

— É a minha... amiga — Noah apontava pra ela

— O que tá acontecendo? Eu... eu... atropelei o homem, pelo amor de deus, entra todo mundo e vamo logo pro hospital — Sina gritava com a janela do carro aberta pela metade

Sem pensar muito, a família pega o homem que havia desmaiado de novo, entra no carro e vai a caminho do hospital o mais rápido possível.

Enquanto isso, os amigos dos dois estavam ainda na tentativa de comunicação com eles, mas sem nenhum sucesso.

— Pelo amor de deus, onde esses dois se meteram? — Heyoon começava a andar de um lado pro outro

— Se esses dois tiverem se catando, eu juro que eu arranco a língua dos dois — Krystian tentava ligar para a amiga

— O problema é... Pode ser algo grave ou não — Bailey comentava

— AH, SÉRIO??? Se você não falasse eu não ia saber hein Bailey — Sabina cruzava os braços em frente dele

— Não adianta fica adivinhando o que tá acontecendo, as vezes a gente pode tá fazendo um drama a toa, ou a gente tá é muito tranquilo — Any dizia olhando a cada segundo para ver se alguns deles respondia

— Bom... O que a gente pode fazer é esperar mais um tempo pra ver se um dos dois responde e depois vai atrás de resolver isso — Josh olhava para todos que estavam espalhados pelo chão do estacionamento do shopping

— É... vamo esperar, mas só mais um pouco — Shivani completava

No caminho do hospital, o clima era de medo misturado com angústia, mas Sina resolve tentar se comunicar com Noah e sua família.

— A minha mãe é médica, ela pode ajudar eles, vou levar eles pra lá, pode ser? — Sina perguntava com a voz rápida

— Sim, claro, pode ser qualquer hospital que seja bom — a mãe de Noah respondia

Sina continuava o caminho em direção ao hospital, ela não tinha entendido nada do que havia acontecido, mas estava mais do que claro que eles precisavam de ajuda médica.

— Pronto, chegamos, vou tentar pedir pra minha mãe atender vocês... — Sina entra no hospital correndo e se sente como se estivesse de volta ao Canadá, quando seu irmão havia caído da escada — Oi, é eu sou a filha da doutora Sandra Deinert, eu preciso dela urgente...

— Calma, fica calma, preciso conferir o que está programado pra ela agora — a recepcionista pegava o telefone — Oi, boa noite doutora, sua filha está aqui na recepção... — naquele momento a ligação é cortada

— Ela vai vir aqui? Pelo amor de deus pede pra ela vim logo — Sina respirava rápido

— FILHA... o que aconteceu, você tá bem? Teu irmão? — a mãe dela aparecia preocupada na recepção

— Ta, comigo tá, mas meu... meu amigo tá lá fora, ele tá mal, preciso de você — Sina puxava a mãe para fora do hospital

O carro estava com as portas abertas, e a mãe e a irmã de Noah estavam com ele apoiado nos ombros quando a mãe de Sina chegava com uma cadeira de rodas até lá.

— Senta ele aqui — a mãe de Sina ajudava elas a colocar Noah sentado na cadeira de rodas — Peço que vocês entrem e façam a ficha dele na recepção

— Ei, calma... tem mais uma pessoa — o irmão de Noah saia do carro