𝐜𝐨𝐢𝐧𝐜𝐢𝐝𝐞𝐧𝐜𝐞𝐬 ✾ 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭

𝟹𝟷

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Sina Deinert Beauchamp
Los Angeles, Califórnia
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NARRADOR ON
— Obrigado Sina, de verdade — Noah ficava sem jeito de abraça-la — É.... ham, fica aqui, eu te levo pra sua casa, não deve ser nada sério

— Mão, eu vou a pé, relaxa — Sina falava quase saindo do carro

— Não, fica aqui vai — Noah segurava a mão dela

Sina assente e fica dentro do carro, enquanto Noah sai e vai em direção ao portão de sua casa que estava semi-aberto.

— Pai? Mãe? — Noah entrava em sua casa

— Aqui filho, pelo amor de deus — a mãe dele chamava atenção na cozinha

— Mas que merda é essa? — ele olhava surpreso para os pais que estavam no canto da cozinha assustados

— Filho, pelo amor de deus, tem um cara louco aqui, a gente tava caminhando na rua com seus irmãos, e aí quando a gente voltou, tinha um cara em frente a nossa casa, ele parecia tá perdido, aí a Linsey quis ajudar e a gente concordou e — ele é interrompido

— Como assim? Vocês tão doido? — Noah continuava sem entender — E que acidente era que você me mandou?

— Ah, o acidente foi que seu irmão tava caminhando com o fone dele que ele não tira do ouvido, e bateu a cara na árvore, mas já tinha ficado tudo bem — a mãe explicava

— É sério que vocês iam me tirar do rolê com meus amigos porque o Nico bateu deu de cara na árvore? — Noah falava com um tom de deboche

— Filho, você ainda não entendeu que tem a merda de um cara solto aqui em casa e a gente não sabe onde seus irmãos tão e nem ele? — o pai de Noah puxava ele para o canto da cozinha

— Que cara? Vocês tão louco não é possível, se acha que vai adiantar a gente ficar aqui no canto pai? — Noah se levantava do chão — A gente já falou alto, se fosse pra ele matar a gente já tinha matado

— Credo filho, para — a mãe falava franzindo a sobrancelha

Um barulho vindo da sala de jantar, que ficava ao lado da cozinha se espalhou pelo andar da casa, fazendo com que todos ficassem quietos e mais tensos

— MÃE, PAI, NOAH — Linsey aparecia correndo — Vem Nico, são eles

— Pelo amor de deus, vocês tão bem — a mãe deles abraçava os filhos — Onde ele tá? E onde vocês tavam?

— A gente se trancou no banheiro, na verdade na hora que ele surtou a gente pensou que vocês iam subir, mas vocês vieram pra cá e ele ficou na sala — Linsey explicava

— Mas que merda, alguém pode me explicar o que tá acontecendo? — Noah interrompia a conversa — Vocês tão falando que tem um cara aqui dentro, e tão assim? Alto, sem ligar para a polícia, vocês só podem tá me zuando ou enlouqueceram né? — Noah começava a falar cada vez mais alto

— CADÊ ELA?

— Meu deus, proteja a minha família — a mãe se sentava no chão atrás da bancada junto com sua família

— Puta merda, o que que é isso? — Noah estava com o coração disparado

— A gente falou — Nico falava debochando

— Vocês acham que se escondendo de mim eu não vou achar vocês?? Apareçam vai... eu não quero ninguém aqui, só quero minha filha...

— Que filha? — Noah se levanta da bancada

— A minha... ora ora... Você saiu de onde mocinho? — um homem entrava na cozinha

— Do seu bolso que não foi e o que você quer aqui? — Noah ia saindo de trás da bancada

— Minha filha, cadê ela??

— Quem é ela? E ela não tá aqui, mas se você se acalmar eu posso te ajudar...

— Eu perguntei cadê a minha filha — o homem avança em cima de Noah e fica muito próximo dele

— E eu perguntei quem é a sua filha — Noah respondia com o coração mais acelerado que tudo

A família dele continuava abaixada atrás da bancada, enquanto Noah estava frente a frente do tal homem que a família havia descrevido

— Você tá testando a minha paciência — ele segurava o pescoço de Noah — Cadê o resto daquele povo que tava aqui nessa casa?

— Não sei, procura no seu bolso, vai que que tá lá — Noah segurava a mão dele

— Abre a boca mais uma vez pra ver se eu não pego você e o resto — ele começa a apertar mais o pescoço de Noah