Epílogo

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_ Depressa. - pediu Eleonor ao irmão que corria com dificuldade, desviando-se dos grossos troncos. 

_ Estou tentando, mas você está indo rápido demais. 

_ Claro, mamãe irá nos matar, se ela chegar em casa e perceber que estamos fora da cama a essa hora.

_ Ainda está cedo.

_ Cedo para quem? - Arhan sorriu correndo para o lado oposto da irmã. Eleonor gritou com o irmão, precisando ir atrás do pequeno, enquanto formulava estratégias de como matar o irmão no escuro.

Um uivo de dor ecoou do meio das árvores, Eleonor correu ao encontro do irmão. 

_ Você está bem? - a menina perguntou iluminando o irmão.

_ Acho que sim. Eu só tropeçei em uma pedra e cai nesse buraco. 

_ Não a pedras nesta região.

_ Está me chamando de mentiroso?

_ Fique quieto. - Eleonor gruniu mudando o foco de sua lanterna para o ponto onde o irmão afirmou ter tropeçado na tal pedra. Eleonor olhou atentamente para a forma preta como a escuridão da noite. Aquilo não era uma pedra, aquilo… o grito da menina ecoou só longe, abalando até mesmo as paredes do esplêndido palácio ao longe. 

corte de luz e sombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora