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Hostage - Parte 10

Obs: Estarei fazendo Revisão, da fanfic , porque eu to mega bugada nos Personagens que eu estou adp ok.... então em breve terá atualização obg pela paciência

Obra original da autora Solidawn, todos os créditos vai para ela, muito obrigada.

Emma Swan Pov

Chegou o grande dia que eu sairia do hospital, estava arrumando minhas malas quando senti alguém me abraçar por trás e tapar meus olhos em sequência. Toquei suas mãos e sorri ao sentir o perfume.

-Regina. -Falei animada e puxei suas mãos me virando logo em seguida. -Você veio. -Ela sorriu.

-Claro que sim, afinal, eu sou a sua heroína. -Sorriu.

-Literalmente. -Mordi o lábio e ela sorriu olhando para a minha cama.

-Pronta?. -Assenti em um suspiro.

-Sim, estou pronta. -Ela pegou minha mala, fechando-à corretamente e saímos do quarto.

Regina assinou o relatório como minha responsável e logo estávamos dentro do carro dela, em direção a minha casa.

Eu olhava para o seu rosto sem desviar um minuto sequer, não acreditando que ela estava ali, não acreditando que ela havia me salvado.

Olhei para frente e vi um prédio diferente se aproximando, franzi o cenho e à olhei.

-Onde estamos?. -Ela sorriu me olhando rápido.

-No meu apartamento. -Tirou o cinto quando parou o carro e desceu.

Sem protestar, desci do carro também e à segui até o portão onde o porteiro soltou um sorriso e acenou para ela que acenou com a cabeça e fomos em direção ao elevador. E aquele silêncio que tinha entre nós era confortável posso fizer. As portas de metal abriram e ela me puxou pelos ombros até uma porta com o número 1678.

Entramos em seu apartamento e ele tinha uma aparência bem confortável, e eu imagino que realmente seja. Olhei cada detalhe, cada móvel, enquanto Regina fechava a porta e me encarava com um sorriso.

-Vou ficar aqui?. -Ela assentiu e eu sorri. -Eu adorei. -Disse passando a mão pelas costas do sofá.

Regina fechou a expressão e pegou um paninho do seu bolso e veio rapidamente em direção ao sofá, passou o paninho nos lugares onde minha mão havia passado e eu franzi a testa.

-É... Não pode tocar?. -Ela suspirou e levantou quando havia acabado.

-Desculpa, eu tenho essa mania, desculpa, mesmo, mas você tem que tomar banho antes de tocar em qualquer coisa, seu corpo está cheio de... Germes. -Olhei para o lado depois para ela.

-Ok Srta.Limpeza, não irei tocar em nada, se tiver um tapete mágico para que eu não pise no seu chão sem germes, eu agradeceria. -Ela riu e negou.

-No momento eu não tenho um tapete mágico, mas eu sempre li nos contos de fadas que bruxas usam vassouras. -Falou colocando a mão embaixo do queixo.

Abri a boca em descrença e franzi o cenho, ela explodiu em uma gargalhada e negou.

-Estou brincando, lá em cima. -Apontou para as escadas. -Segunda porta à esquerda, tem toalhas limpas, sabonetes novos e um roupão branco, você pode tomar um banho e eu escolherei sua roupa. -Assenti e subi correndo não dando a chance dela dizer nada.

Eu fiquei uma semana na droga daquele hospital, eu não sabia de nada que havia acontecido, mas eu sei que Regina irá me contar tudo, eu acho.

Tomei um banho demorado, a água estava relativamente quente, e isso relaxou todos os músculos do meu corpo. Me enrolei no roupão e desci as escadas. Regina estava na sala, com uma roupa qualquer, uma taça de vinho na mão e dançava ao som de I Follow Rivers. Sorri e cruzei os braços vendo-à mexer a cabeça lentamente, quando seus olhos encontraram os meus, ela arregalou os seus lentamente e desligou o som rapidamente.

-Ah, estava tão bom. -Fiz um bico e ela riu bebendo um gole do seu vinho.

-Venha aqui, deixe-me ver seu rosto. -Me aproximei e ela repousou a taça em cima do balcão e segurou meu rosto em suas mãos. -A maçã do seu rosto está roxa ainda. -Estralou a língua. -Podemos cuidar disso?. -Assenti.

-Vai doer?. -Ela riu.

-Não, não vai. -Me puxou pela cintura até a cozinha e eu me sentei em uma das cadeiras da mesa.

Regina ficou procurando algo no armário até que se levantou com uma caixinha que eu deduzi ser aquelas de primeiros socorros porque tinha uma cruz vermelha.

Ela puxou uma cadeira e sentou à minha frente, tirou um remédio dali e pingou quatro gotinhas no algodão se aproximando mais. Ela umedeceu os lábios de um jeito rápido e passou o algodão na área um pouco abaixo dos meus olhos e à cima da minha bochecha.

Suguei o ar me afastando um pouco e ela colocou sua mão na minha nuca apertando com força para que eu não saísse.

Umedeci os lábios olhando fixamente para seus olhos e ela desviou o olhar do algodão para os meus olhos.

-O que foi?. -Perguntou sorrindo.

-Nada, nada. -Respondi olhando para sua coxa que estava desnuda, me dando um certo desconforto.

-Emma, eu não vou te morder. -Ela disse divertida.

-Esse era o seu plano desde o início. -Olhei para ela e seu sorriso foi sumindo aos poucos.

-Você é uma mulher muito atraente Emma, é uma pena sua ex-mulher não ter cuidado de você como você merecia. -Sorri de lado.

-Obrigada, eu acho. -Ela sorriu leve e acariciou minha nuca me dando alguns arrepios.

-Eu quero fazer algo, à muito tempo, você deixa?. -Sua voz não saiu mais alto que um sussurro rouco.

Assenti rápido sabendo o que era. Umedeci os lábios quando à vi se aproximar, seu olhar caiu para os meus lábios e ela mordeu os seus fazendo-me mexer incomodada.

Seus olhos se fechando lentamente tal como seu rosto se aproximava. Não fechei os meus, queria fitar cada expressão do seu rosto. Seus lábios roçaram nos meus me fazendo entre abri-los.

Fechei os olhos assim que senti Regina sugar meu lábio inferior e então tomar meus lábios em um beijo.

Je-sus, que lábios macios, que boca gostosa, sinceramente, eu paralisei sentindo seus lábios se moverem sob os meus, mas logo retribui o beijo.

Sua língua pediu passagem na minha boca e eu logo cedi. Quando à senti tocar a minha, levei meus braços até seu pescoço abraçando-o, seu beijo era realmente muito bom. Não era agressivo, não era rápido demais, era na medida certa, da forma que eu gostava e me deixava... Excitada.

-Regina... -Murmurei contra seus lábios tocando seu peito e à afastando devagar.

Nossos lábios soltaram devagar, tão devagar, que pude sentir faíscas saindo deles.

-O que foi? Eu fiz algo errado?. -Neguei.

-Eu só... Não quero ir longe demais. -Ela sorriu de lado.

-Tudo bem Emma, só foi um beijo. -Tocou a ponta do meu nariz fazendo-me franzi-lo. -Você bebe vinho certo? Lembro que no dia da praia você me disse isso. -Se levantou.

-Sim, e antes que você pergunte, sim, eu quero. -Ela soltou um riso e se dirigiu até a geladeira abrindo-à e puxando a garrafa, balançando-à com um sorriso, sorri de volta.