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Hostage - Parte 42

POSTAGEM DO DIA 4.3.20 

Obs: Estarei fazendo Revisão, da fanfic , porque eu to mega bugada nos Personagens que eu estou adp ok.... Então em breve terá atualização obg pela paciência

Todos os credito da fanfic, vai pra a verdadeira dona da obra Solidawn

Regina Mills Pov

Já fazia uma hora que eu estava rodando por Seattle, me esbarrei com Lonso e Liam duas vezes e nada, mas nada de Emma.

Senti meus olhos embaçar e parei com o carro no acostamento apoiando minha cabeça no volante e então comecei a chorar.

Por que isso tinha que acontecer?Por que tudo isso tinha que acontecer? Droga, eu devia ter avisado que Taylor estava em casa, eu devia ter avisado, ela não estaria desaparecida agora, merda.

Olhei para frente e vi a ponte de Seattle.

-Porra Regina, burra, burra. -Gritei batendo no volante e liguei novamente o carro indo direto para a ponte. -Esteja aqui, esteja aqui. -Falei para mim mesma.

Avistei de longe uma garota sentada na barra de ferro com os cabelos esvoaçantes ao vento. Acelerei o carro cantando pneu sem querer e estacionei perto da entrada da ponte.

Peguei meu celular no banco do passageiro e as chaves, travei o carro e corri, corri até chegar perto dela.

-emma?. -Ela me olhou e seu rosto estava completamente banhado de lágrimas. -Amor você me deu um susto. -Andei até ela com passou longos e à abracei. -Meu Deus, por que não ligou avisando que estaria aqui? Te procurei por toda Seattle. -Disse sentindo minha garganta queimar.

-Desculpa Regina, eu só queria ficar sozinha, me desculpa. -Apertou mais os braços em minha cintura. -Papai me encontrou no estacionamento, ele me humilhou de uma forma tão horrível Gi, que eu quis morrer. -Neguei.

-Por que não voltou pra casa? Eu estava lá, sentada no mesmo lugar, preocupada com o que você poderia fazer aqui fora, você não está louca de fazer alguma loucura Emma, o que será de mim sem você?. -Perguntei segurando seu rosto em minhas mãos.

-Você vai continuar a mesma, a mesma Regina, você vai superar em algumas semanas e eu vou sumir completamente da sua memória. -Neguei soltando um riso sarcástico.

-Aprende de uma vez Emma, coloca uma coisa nessa sua cabeça, eu, te amo, e nunca irei amar alguém como amo você, eu não quero mais ninguém, se não for você, não será nenhuma outra garota. -Ela voltou a chorar. -Qual a sua insegurança? Eu já não te demonstro que te amo todos os dias estando ao seu lado?. -Sequei suas lagrimas.

-Eu só tenho medo de não ser o suficiente pra você, de não ser tudo que você realmente merece, porque eu sei que não sou Regina, eu sei que não sou o suficiente pra alguém como você, por que está comigo? O que vê em mim? O que tem de diferente em mim que não tem nas outras? Minha insegurança é que você me deixe por outra garota. -Disse sem me olhar.

-Olhe para mim. -Ordenei e ela me olhou um pouco acanhada. -Você é, e sempre vai ser o suficiente pra mim Emma, má verdade você é mais que o suficiente, você não entende como é chegar em casa e receber você com aquele sorriso maravilhoso, quando você me dá um abraço tão forte, quando me ajuda com as coisas do trabalho, quando me entende mesmo que eu mesma não entenda, você é tudo que eu queria ter Emma, para com essa insegurança boba, eu não preciso te trair, porque eu tenho tudo que eu preciso em uma garota só. -Ela fitava meus olhos. -Eu vejo em você uma garotinha de quinze anos apaixonada, mas vejo a garota de vinte anos independente, forte e cheia de qualidades, eu vejo em você uma mulher que eu nunca antes vi em outra, você é diferente Emma, você é única, e ninguém nunca, está me ouvindo bem?Nunca vai passar por cima de você, ninguém nunca vai chegar perto de mim para tentar roubar o lugar que é seu, sempre foi seu, e sempre será seu Emma, eu te amo, te amo com todas as forças que tenho no meu ser, te amo como alguém nunca antes amou, eu simplesmente amo você. -Nessa altura ela já chorava.

-Por que você me ama?. -Perguntou tentando controlar o choro.

-Eu amo você por muitas razões Emma, e uma delas, são seus olhos, neles eu vejo a sua alma, eu vejo o que você realmente quer passar, eu te vejo, seus olhos é a primeira razão que me faz te amar, a segunda razão, é o seu sorriso, eu amo o seu sorriso tal como amo sua risada, enfim, eu amo você. -Roçei meu nariz no seu. -Vamos pra casa Em, está todo mundo preocupado com você. -Ela assentiu.

-Desculpa Gina, eu não queria preocupar vocês. -Disse baixinho. -Eu só queria um tempo pra pensar. -Neguei.

-Você não precisa fugir quando estiver confusa, eu estarei ao seu lado para curar suas confusões, você é minha noiva esqueceu?Esqueceu que me pediu em casamento bem aqui? No mesmo lugar onde estamos agora? Eu nunca vou esquecer Emma, nunca vou deixar de te amar, porque deixar de amar Emma Swan, é um pecado, e esse é o único que não quero cometer. -Puxei seu rosto e à beijei de um jeito apaixonado.

(...)

-Oi Tay, podem ir pra casa, Emma está no banco do meu carro, dormindo, podem relaxar. -Disse mandando um áudio e joguei o celular de volta no suporte perto da marcha.

Ai Emma, você me deu um susto tão grande, uma vontade de bater sua cabeça nesse volante, mas você é tão linda que eu não vou faze isso.

As vezes até me estresso e me dá vontade de sumir também, mas é só olhar pra cara dessa criatura linda e todo meu estresse vai embora, mas pelo visto com ela a psicologia é inversa.

Estacionei o carro no estacionamento e vi Keana descarregando suas compras ao lado de uma garota de cabelos castanhos. Parei para observa-lás, Keana fechou a mala e se encostou na mesma com as compras em mãos, a garota se aproximou dela e pegou as compras dando vários selinho sequenciais. Abri a boca em descrença, eu não sabia que ela gostava de garotas, mas isso não importa.

Abri minha porta e fui até o lado que Emma estava.

-Amor, acorde, vamos subir. -Falei tocando seu rosto.

-Hum, me leva no colo. -Disse manhosa esticando os braços para eu pega-lá.

-Mas que garota folgada. -Falei fingindo irritação e ela abriu os olhos devagar.

-Me leva amor. -Fez um biquinho que eu não resisti e selei nossos lábios fazendo Emma ficar lerdinha.

-Tudo bem tudo bem, vamos. -À peguei no colo e fechei a porta. -Parece uma pena, não pesa nada, meu Deus. -Travei o carro e ela soltou um risinho.

-Espero que isso seja bom. -Disse contra meu pescoço.

-Isso é ótimo, acredite, no dia do nosso casamento, vamos entrar no quarto do hotel assim. -Entrei no elevador e ela soltou um riso.

-Eu sonho com isso desde os meus quinze anos. -Sorri e beijei o topo da sua cabeça.

-Irei realizar o seu sonho então. -Ela assentiu e eu continuei olhando para os números que subiam do elevador.