Love on the sly

The discussion

P.O.V Maiara:

Bom, uns meses se passaram. Deram meu filho como morto, já faz seis meses que isso aconteceu. E toda noite eu choro, pensando que eu poderia ter tido mais tempo com ele.
Por mais que pareça loucura, eu sei que meu filho está vivo, mas ninguém acredita.

Ayla, já fica sentadinha, ela é gordinha e linda. Ela não fala, apenas balbucia algumas palavras.

Ninguém superou a tão suspeita morte de meu filho.
Estou a perder as esperanças, teve enterro, foram só os próximos.
Minha irmã insiste em dizer que ele está vivo.
Fernando, tenta ao máximo não conversar sobre isso.

Fernando: Vou no mercado com a Lila tá princesa?- Me beija, Ayla se remexeu toda nos meus seios.

- Acho que tem alguém com ciúmes - Olhei pra Fernando e ri.

Fernando: Vambora peste - Grita e acaba assustando Ayla.

- Amor, precisa disso?- Digo acalmando ela.

Marília: Já tô aqui - Desce ajeitando o batom.

Fernando: O negócio estava bom lá em cima, né?

- Vão logo, daqui a pouco desce a Luíza brava que vocês não foram comprar o chocolate dela - Ri.

Fernando: Vamos mesmo - Eles logo foram, ficou eu, Maraisa e Luíza em casa.

Ayla dormiu em meus seios. Ela parecia ser geniosa, quando ela mordia meu peito e eu brigava, ela fazia cara de brava.
Luíza logo desceu pra brincar com a prima.

Luíza: Titia Mai - Diz emburrada.

- O que meu amor?- Pergunto.

Luíza: A mamain nau sai de flente daquele computador feio - Faz bico pra chorar.

- É meu amor? - Certeza que Maraisa estava investigado algo sobre a morte de Pedro.

Desde que ele se foi, ela colocou na cabeça que ele não morreu, que teve sonhos com o sobrinho e que tinha certeza que ele estava vivo.

Maraisa não fazia nada, não dava mais atenção pra Luíza, quando fazia algo além de estar na frente do computador pesquisando, era transar com Marília.
Me levantei, deixei Ayla no berço e subi, Luíza ficou assistindo na tv.

- Maraisa?- A porta estava entreaberta, tratei de entrar.

Maraisa: Irmã - Me olha. Seus olhos estavam fundos, suas olheiras denunciaram que ela não havia dormido aquela noite, seu estado, estava crítico.

- Sua filha acabou de descer triste, dizendo que você não sai desse computador - Me sento.

Maraisa: Maiara, irmã, eu estou resolvendo coisas boas, olha - Me mostra casos de recém nascidos que haviam sido dados como mortos, mas no final estavam vivos.

- Até eu já me convenci que ele morreu, para com isso - Digo - Daqui a pouco quem morre é você.

Maraisa: Irmã, não, eu sei que ele tá vivo, eu sei - Sorri.

- Porra Maraisa, que inferno, o Pedro está morto, ele morreu, para de acreditar em um caralho de sonho, eu sou a mãe, eu sei que ele morreu, agora por favor, para com essa cisma de que ele tá vivo, se meta na sua vida. O Pedro morreu, aceita - Grito, com lágrimas nos olhos.

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