capítulo 14

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             Hemã ficou em pé a noite inteira sem descanso ao lado da cama. Sua vontade de proteção era mais importante que sua própria vida, e dessa vez iria fazer de tudo para manter seu amigo fora de risco. Todo o momento da noite, Hemã pensava o que fez diferente nessa encarnação. Sempre estava a dois passos a frente, cuidava sempre do seu menino por várias gerações para impedir que isso mesmo aconteça.

          Lembra perfeitamente quando seu antigo amigo resolveu encarnar em um pop star. Era difícil lidar com ele, mas Hemã conseguiu controla tudo perfeitamente, só que dessa vez ela se perguntava o que deixou ela cega ao ponto de ter deixado começa a guerra santa.

        Thomas acordou e Hemã fingiu surpresa por ele acorda, não queria assustar ele ao acorda e da de cara com ela controlando sua respiração esperando que acorda-se. Sentou ao lado dele e fez carinho no cabelo enquanto ele esfregava a mão no rosto, a claridade do quarto fazia os olhos doer, ainda bocejando por acorda cedo. Thomas tinha acordado no mesmo momento que o sol saiu de casa.

         — Thomas, ainda bem que você acordou. Temos que pegar o voo agora, suas malas já estão pronta. Levante e vamos sair em meia hora. — Hemã beijou a testa dele, levantou da cama de Castiel que seu amigo repousava a noite inteira. Abriu a porta e saiu, Thomas não sabia para aonde sua amiga tinha ido.

         Thomas ficou sentado na cama querendo saber em que lugar estava, esse quarto não era nem um pouco familiar. Sua curiosidade chegou ao fim ao ver uma muda de roupa na cadeira, julgou ser sua então vestiu depois do banho, fechou a porta do quarto e chegou na cozinha onde estava sua amiga e um senhor, pensou se era ou não o pai de sua amiga. Queria pergunta mas não achou assunto adequado para se fazer em uma mesa que tinha várias comidas deliciosas.

         — Para onde vamos Hemã? — Thomas sentou junto a eles e se serviu uma fatia de bolo que tinha o cheiro bom, parece ser de laranja.

          — Vamos conhecer uma ilha, uma viajem. Vai ser divertido. — Hemã foi direto ao assunto, Thomas sentiu o desconforto do mais velho ao ouvir isso, será que o pai dela não aprovava a aventura que ela queria fazer.

         — Meus pais preciso avisar eles. Ontem não os vir quando cheguei no aeroporto. — Thomas coçava a nuca confuso.

         — Avisei a eles, precisamos recuperar o tempo perdido!

         — Hemã, podemos conversar? Antes de você sair. — Castiel levantou da mesa sem nem tocar em nenhum alimento, ela pegou uma torrada e pediu licença para o amigo que comia o delicioso bolo.

         Castiel ficou parado na sala andando em círculos, estava procurando as palavras certas para lidar com as escolhas de Hemã. Ele nem sabia o que estava acontecendo, mas está bastante estranho vê o Thomas assim tão calmo depois da cena de ontem ele não era para estar tão passivo assim.

          — Hemã, você tem noção do que você tem feito para o Thomas?

          — Castiel, eu ajudei o Thomas!

          — Não, você não ajudou. O que você fez foi muito errado! Sabe o quanto isso pode custar?

         — Eu estava protegendo o Thomas!

         — Você sabe o que fez, vai arca com as consequências. — Castiel falou por fim saindo da sala e indo se despedir de Thomas na cozinha. Encontrou o menino olhando para o desenho da parede da cozinha que tinha vários anjos, era como se ele estivesse tentando entender toda aquela imagem. — Thomas, lembre-se. Quando estiver perto de fazer algo, pense bastante. Não tem como voltar atrás.

GUERRA SANTA [ 1/2 ]Onde histórias criam vida. Descubra agora