capítulo 19

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         Lucien desceu rápido do céu, caindo como um meteoro provocando um barulho estrondoso ao pisar no chão deixando sua marca no gramado. Afastou seus caídos dando uma pausa na guerra, assim os guerreiros e os arcanjos fizeram o mesmo. Deixaram somente Thomas e Lucien cara a cara, essa batalha agora era somente dos dois.

        Se enfrentando em silêncio, Thomas firmou mais seu pé no chão segurando forte a espada de Lucien. O coitado nem sabia como usar uma espada, torcia para que Toto saiba usar isso, estava de mãos atadas! Mas o anjo adormecido, nada fez.

        —Você sabe que é tolice me enfrentar Thomas. — Com sorriso diabólico Lucien estendeu a mão e com força e rapidez sua espada escapou da mão de Thomas e voltou para a mão dele. Sorrindo mais glorioso, Lucien voltou para o céu com um pulo. Thomas agora nada podia fazer.

        — Ele não pode cravar a espada novamente no chão! — Hemã gritava assim que pisou o pé na batalha com o medo correndo em suas veias, o que acontecerá se ele fizer isso? Thomas ajoelhou perante a batalha.

       — Só queria ser feliz, ter meus pais de volta, estar vivendo ao lado de Samuel, agora tudo estar estragado. E nem posso fazer nada para ajudar, eu sou um inútil. — Em baixo tom se amaldiçoou batendo o punho no chão, molhando a terra com suas lágrimas caída do seu olho.

      — Acabou, Thomas.

        Thomas chorou mais ajoelhado escutando que acabou, a voz nunca tinha ouvido não sabia de quem era que profetizou o fim dessa guerra santa, ou dos seus sofrimentos?

        — Estar na hora de acabar com isso. — Lucien a distância do chão olhava para sua espada prata brilhando ao ponto de refletir o reflexo do rosto do Samuel, pouco a pouco conseguia vê o seu próprio rosto tomando conta da linda face do Samuel.

         Pegou um forte impulso e jogou sua espada em direção ao chão. Ela descia rápido, em uma distância absurda que corria, chegava a pegar fogo. Os arcanjo pularam rápido em direção a espada tentando parar ela com seus tesouros sagrados, por sua vez nada conseguia para a espada que cada vez ficava mais próximo do chão.

         Em poucos segundos estaria cravada no chão e o fim destruiria toda vida na morada. Com força Thomas olhou para cima vendo em um único ponto algo brilhando forte, foi até a direção, e de joelhos Thomas chorava vendo a cena dos caídos derrotando a maioria dos guerreiros. 

         Thomas deu seu último suspiro de vida. E fechou seus olhos eternamente quando a espada de Lucien penetrou nas costa dele atravessando o corpo. A ponta da espada arranhou o chão, somente o corpo de Thomas foi capaz de parar a espada. Ainda com vida, sorriu, agora iria para o mesmo lugar que seus pais e Samuel.

  
   — Ainda não Thomas...
 

          Hemã abaixou rápido tocando no chão, olhando as pedras tremer sem parar. Todos olhavam para a rocha longe que estava a espada de Lucien. Brilhando forte algo vinha na direção, todos temia acreditando que era algo que Lucien estava planejando.

        Era como uma grande ave voando sobre os céus possuindo um lindo brilho, mal podia vê o que era, só era capaz de vê as asas batendo lento como a batida do coração fraco De Thomas.

         O incrível fez parar a batalha e todos recuaram, parado sobre o corpo de Thomas ajoelhado com a espada alojada no seu corpo. Retirou a espada do corpo e deixou no chão, novamente a espada suja com um sangue inocente.

         O brilho abraçou todo o corpo, todos perderam a visão do corpo de Thomas. Agora algo brilhava mais forte indo na direção dos arcanjos, Hemã em posição segurou seu tesouro já que o brilho foi somente em direção a ela.

GUERRA SANTA [ 1/2 ]Onde histórias criam vida. Descubra agora