capítulo 06

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         A senhora da família fez um lindo café da manhã, pouco e especial para seu filho que dormia profundo. Em uma bandeira colocou uma jarra de suco de manga, torradas, pães, algumas frutas picadas e para final uma fatia do seu bolo de limão que era favorito porém sem a cobertura.

       Saiu da mesa onde seu marido estava organizando algo sobre o trabalho dele, mesmo com todas as reclamações do pai dizendo que café da manhã deveria ser em família todos reunidos, a madame não deu ouvidos queria mimar um pouco mais seu filho. Abriu a porta do quarto dele se batendo em meios livros largados no chão colocando a bandeja em sua cômoda ao lado da sua cama e se sentou ao lado dele, seu bem mais precioso dormia como uma criança, que deixou de ser, a propósito cresceu rápido demais.

        — Aí que susto mãe! — Thomas se assustou com o carinho da mãe no seu rosto, pulando na cama.

         Sua mãe de desculpou e beijou a testa dele colocando a bandeja na cama. Disse que estava com saudades de acordar ele assim, com café da manhã e explicou que seu pai estava inconformado, rindo dividiram a torrada. Sua mãe fez carinho em seu rosto levantando da cama.

        — Hoje você só vai sair deste quarto quando você organizar todos livros  ou levarei todos para distribui na rua. Melhor, você tem quarenta e cinco minutos para isso, voltarei aqui. — Sua mãe prometeu com a fúria nos olhos quando mais uma vez quase caia em cima dos livros jogados no chão. O que ele poderia fazer, suas três estantes estavam cheias demais sem espaços para nenhum. Única solução era comer rápido a refeição e arrumar seu quarto.

           Conseguiu fazer quatro pilhas com vinte livros de variados tamanhos, estava com saudades do seu quarto e agora que deu de conta que estava do mesmo jeito que ele deixou quando foi embora. Ela não tinha mudado nada, sorrindo ele saiu do quarto com a bandeja colocando na pia e lavando por ordem do pai. Sentou no sofá ao lado de sua mãe que puxou ele para deitar no colo dela fazendo um cafuné bom, olhando seu pai mexer no computador a TV passava desenho animado que ele e sua mãe adorava.

        — Comprei três ingressos para um musical que vai ter hoje, o que vocês acham?

         — Boa ideia mãe, estou dentro.

         — Querido...

         — Sem chances, tenho que organizar coisas do outro restaurante, não vai da para ir. — Nem Thomas e, nem sua mãe ficara triste, seu pai não dava desculpas para não sair. Muito pelo contrário, era ele que sempre dava ideia para programas em família.

          — Sobra mais um ingresso, você pode
chamar à Hemã. — Sua mãe achou uma solução, mas desanimou quando contou que ela também estaria ocupada com algo que não procurou saber o porquê, só tem uma mensagem "Vou ser abduzida por quarto dia, quando voltar do espaço trago pedaço da lua."

          Sua mãe e Thomas permaneceram no sofá brincando de cócegas e carinhos no cabelo. Seu pai saiu frustrado da sala indo para quarto e voltando em seguida vestindo terno e uma maleta em mãos, gritou um tchau para sua família e saiu batendo a porta.

         — Eu não queria estar no lugar de quem irritou seu pai. — Thomas riu concordando com a mãe, seu pai era bom, marido, cozinheiro, pessoa e um prefeito excelente cuidador mas ousa confrontar ele que passará a pior experiência na vida. Thomas perguntou se seu pai estava bem durante esses tempos que ele estava bastante irritado. — Garanto que não são problemas na cama. — Fechou os olhos reclamando para mãe não tocar nesse assunto, não com ele, era estranho pensar em seus pais transando. O que é irrelevante o pensamento, já ela gritou que foi assim que ele nasceu quando Thomas correu para o quarto.

GUERRA SANTA [ 1/2 ]Onde histórias criam vida. Descubra agora