capítulo 11

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            Samuel pegou sua mochila que tinha a roupa do trabalho, saiu antecipado para passar na casa de Hemã para entregar as malas dela. E seguiram em caminho a biblioteca, parou no estacionamento do local entregando a mochila do namorado para ele. Os dois ficaram em silêncios desde o ocorrido do banheiro, Thomas primeiro queria entender como conseguiu ter a visão do acidente de carro que levaram os pais dele. Também não queria falar sobre, depois disso Samuel ficou com uma cara sem expressões, deixando o garoto abalado, ele sempre via cozinheiro sorrindo, vir ele assim deixava triste.

        —  que aconteceu... não sei bem explicar. Eu fiquei triste, parece que eu voltei para o carro. —  Samuel desligou o carro olhando para Thomas. Ele tinha deixando sem palavras o menino que estava assustado ao seu lado. Sem souber o que fazer ou até mesmo usar palavras. — Não fique assim, me desculpe agir daquela forma.

          Thomas queria contar para ele que de fato estava com algo que incomodava ele. Mas não saberia usar as palavras, de alguma forma ele não conseguia explicar para Samuel que ficou presente na hora do acidente, podendo sentir tudo que aconteceu, o motivo da briga, dele se livrando do cinto e do arranhão nas costa. Thomas sentiu como se as suas costas tivesse sido rasgadas juntos com a dele.

           — Você deve estar atrasado. Não fique triste, por favor. Posso vim lhe buscar?

           Thomas pegou na mão dele dizendo que estava tranquilo e que ele pode ir buscar. Fazendo Samuel sorri, era como se a melhor coisa da sua vida fosse a visão do sorriso e encantador. Samuel esticou o corpo para consegui alcançar a testa de Thomas para o beijo de despedida.

            — Como queria beijar sua boca.

            — Então beije... você não precisa me pedir, é beijar.

           Samuel esticou mais o corpo passando a ponta dos dedos sobre a pele do pescoço de Thomas, trazendo ele para perto do seu. Samuel nunca provou nada do tipo, achava que era o sabor de Thomas. E ele adorava e achava gostoso a forma que ex estranho sempre sugava feroz e terminava com chupadas calma a língua tímida do garoto, provocava raios dento da boca quando as duas se tocavam tornando-se escorregadias.

          — Te beijar me faz perder a noção do tempo. — Thomas confessou rindo entre os beijos fazendo carinho no seu rosto preferido.

           — Às vezes, eu fico com medo de beijar você, e não querer sair mais. —  Rindo envergonhado, ele não sabia como agir, era o primeiro namorado e estava perdidamente apaixonado por Samuel, e por suas palavras bonitas. —  Você tem que ir agora, poxa como é ruim ficar sem você, anda! Vai logo antes que eu te leve embora.

          Thomas sorriu feliz abrindo a porta e beijando o rápido, fechou a porta do carro com cuidado e caminhou sem olhar para frente. Deixando seu olhar apenas focado no motorista, e com um tchau recíproco Thomas abriu a porta da biblioteca sumindo de vez na casa grande com vários livros.

          Apertou o cinto do carro e pisou fundo no acelerador saindo de frente da biblioteca e indo para sua casa. Poderia ir diretamente para o seu trabalho, mas depois de checar no se relógio de pulso que ainda tinha uma hora e vinte e seis minutos para usar como quiser. Assim, dirigindo para sua casa. O que ele iria fazer lá era algo que ele questionaria. Estacionou o carro no condomínio levantou suas duas mochilas pesadas, abrindo as porta do elevador se deparando com a moça de cabelos vermelhos, se perguntava como ela tinha vários vestidos que modelava no corpo dele. Sempre com panos finos e alças que era mais transparente de que uma linha de costurar, suas costas nuas era o seu chame, claro que com essa tatuagem enorme de asas nas costa tinha que ter visibilidade. O som do salto alto que fazia barulho quando ela pisava firme em sua direção.

GUERRA SANTA [ 1/2 ]Onde histórias criam vida. Descubra agora