Capítulo único

647 45 22
                                    

Olha eu brotando aqui dnv KKKK
Oi gente tudo bom com vcs?
Então, eu sou bem aleatória né. Uma hora é sofrimento outra hora é felicidade. Pq assim que a vida funciona né. 1pena.

Essa singela one (bem singela mesmo pq ela é minúscula) se passa depois de TC2, mas antes do final. Quando eles ainda estão em Londres e acabaram de derrotar o Valak.

Ces já sabem que não segue nenhuma ordem cronológica então tá na boa ne

Beijinhos e boa leiturinha espero que vcs gostem pq eu amei

****

Os gritos da mulher do outro lado da porta, foram as coisas mais dolorosas que Ed já teve que ouvir em toda a sua vida. Perdendo, talvez, para os oito dias que ela passara trancada dentro do quarto, chorando sem dizer uma única palavra. 

O que ele poderia fazer, se não ir contra a promessa que havia feito a esposa? Janet precisava de ajuda e ela era só uma criança. Ed pensara que poderia ser a Judy, e que se fosse, ele iria querer que alguém fosse ajudar. Entretanto, apesar disso, ele não conseguiu se livrar de toda a culpa. Lorraine estava desesperada, sua voz exalava uma tristeza e um medo profundo do inesperado. Suas visões são uma dádiva de Deus. Porém, as vezes podem causar maior sofrimento do que salvação. Ela não merecia saber daquela forma, que a pessoa que sempre amou iria morrer, caso ambos não parassem de fazer o que fazem de melhor. 

Uma promessa é como um laço eterno. Uma vez feita, não pode ser quebrada. Isso na teoria, porque na prática, funciona de uma forma diferente. A necessidade obrigou Edward Warren a quebrar tal promessa. Ele fora obrigado a seguir por aquele caminho, sem Lorraine. A consequência? Gritos e mais gritos de desespero do outro lado, que rasgam seu coração em mil pedaços. E ainda assim, ele não voltou. Ed não é do tipo que desiste. E a morte não lhe pareceu algo tão ruim, quando a ideia de salvar uma criança fez-se presente. 

Pensou ele que iria de fato morrer naquele dia? E que valeria a pena? 

Lorraine não saberia o que fazer se perdesse o marido. Isso é um fato. Não dói admitir que Ed Warren é seu oxigênio, e que por mais que ele vá partir um dia, esse momento ainda não chegou. Exige uma vida inteira pela frente, e a mulher quer vivê-la ao lado do homem que escolheu para passar a eternidade ao lado. 

Quando finalmente tiveram a chance de se abraçarem novamente, Lorraine só conseguiu agradecer por ele ainda estar vivo. O choque ainda não havia passado, e conhecendo bem, ela sabia que não iria passar tão cedo. Mas, Ed estafa alj. Em pé logo a sua frente, com os olhos vermelhos e um sorriso entre os lábios. Ele prometeu que não iria a lugar nenhum. Prometeu que Lorraine jamais o perdera, sob nenhuma circunstância. Apenas, a morte, é ambos esperam que ela seja causada pela velhice.

Passou a mão nas bochechas do homem, para confirmar se ele estava mesmo ali. Sim, Ed estava diante de seus olhos, ainda machucado, molhado por conta da chuva, mas, bem. Relativamente bem. Só pelo fato de ter conseguido salvar Janet, onde na verdade Lorraine salvou a ela e a ele, Edward já se sente realizado. 

— Nunca mais quebre uma promessa. Por favor. – Implorou a mulher, enquanto afundava seu rosto molhado pelas gotas salgadas que escorriam de seus olhos, no peito do homem. 

Suas mãos ainda estavam trêmulas. O desespero. O medo. Ainda se faziam presente. Mesmo depois que o final feliz, na teoria, chegou. 

— Eu sinto muito. – Disse ele com sinceridade, passando seus dedos na nuca da mulher, acariciando o local. Ver Lorraine chorar, é quase a mesma coisa que levar uma facada. A dor é a mesma. 

Lembrou-se de um caso anterior, que também envolveu crianças e uma casa assombrada. Ele não queria investigar o caso, mas Lorraine insistiu. Ed ainda se sentia culpado por conta dos oito dias de sofrimento dentro de casa. Ambos já haviam experimentado o sentimento de medo, um medo recíproco, que nenhum deles quer uma segunda dose. 

— Só… por favor… – Soluçou por um instante, levantando a cabeça e olhando no fundo dos olhos do homem. – Eu te amo. E eu não quero te perder, Ed. 

Ele suspirou. Tocando a bochecha dela com a ponta do dedo. 

— Você não vai. Pelo menos não tão cedo. – respondeu com seu típico jeito brincalhão, e voz descontraída. – Ainda terá que me aguentar por muitos anos, honey.  – ele tocou a ponta do nariz dela, e beijou o local em seguida. 

— Isso é uma promessa? 

— Sim, a mais sincera de todas. E essa, eu não vou quebrar. 

****

Aiii essa eu achei bem cut cut
Foi só um estado momentâneo de inspiração K
Espero que tenham gostado, mesmo que ela tenha sido bem pequena

Ps: Eu espero que vcs não se cansem de mim taokei! Pq eu pretendo chegar até uns 20 assim, aí tá bom né 🤣❤

Ps2: gente do Sky, tem tanto plano. Eu já sei certinho como vai ser o do aniversário de casamento (pedido de uma leitora) e como vai ser a one com a Judy. Socorrooror. Peçam  mais KKKK

Take My Hand Onde histórias criam vida. Descubra agora