Take My Hand

Cachorrinho

Oioioi pessoal como vão? Voltei com mais uma fofura coisa linda. Eu sonhei com essa cena hoje E EU TIVE QUE ESCREVER. Claro que eu dei aquela incrementada linda, pensando num diálogo bem xuxu. Eu tbm peguei o terror que apareceu no meu sonho e joguei pra debaixo do tapete K. Por aqui trabalhamos apenas com felicidade. ESPERO QUE GOSTEM AAAAA. E por favor comentem também AAAAA  

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— Ela está tão grande. — Lorraine sorri, ao ver sua filha correndo pelo parque, junto com algumas crianças que ela havia acabado de conhecer. Encostou a cabeça no ombro do marido, que circundou sua cintura com o braço e beijou o topo de sua testa. 

— Está passando muito rápido. — Ri baixo, acompanhando com o olhar Judy. — Daqui a pouco já estará se tornando independente. 

— Nem acredito nisso. — Lorraine faz uma careta. — Parece que foi ontem, que começamos a perder o sono. Ficávamos quase a noite inteira acordados, lembra? — Se afasta um pouco, levantando a cabeça e olhando para o marido, com um sorriso apaixonante entre os lábios. 

— Impossível esquecer. — Ed retribui o sorriso. — Dá para acreditar que daqui a pouco ela já estará indo para a faculdade? 

— Pois é. Cresceu muito rápido, não gostei. — Lorraine volta a encostar no marido, e escuta a risada gostosa da filha, ao ver um cachorro e ir fazer carinho nele. 

— Acho que podemos resolver isso de uma forma bem simples, honey. — Ed coloca o queixo na cabeça da esposa, e fica encarando o nada, pensativo. 

— E que forma seria essa? — A Warren indaga. 

— Vamos fazer outra.

— Eu espero que não esteja sugerindo para fazermos outra filha. 

— É exatamente isso que eu estou sugerindo. 

— Ed… — Em meio a gargalhadas divertidas, Lorraine olha para o lado, tendo uma visão limpa até o homem. — Essa não é uma forma “simples” de resolver isso. — Morde o lábio inferior, ao ver que o marido não se abalou com a resposta. — Acho até que é a forma mais complicada. 

— Para mim, é a mais divertida. — Edward dá de ombros. — Judy adoraria ter uma irmã e eu adoraria ser pai novamente. 

— Certo, acho que podemos resolver isso adotando um cachorro. — Lorraine dá um beijo rápido nos lábios do esposo. — Aposto que você não quer passar pela época das fraldas de novo. 

— Oh, essa época não foi a mais divertida. — Torce o lábio. — Mas em uma análise geral, tudo foi maravilhoso pelo fato de que estávamos fazendo isso juntos, honey. Eu poderia ter vinte filhos se você fosse a mãe e eu fosse o pai. 

Lorraine, por um segundo, ficou sem reação. Separou os lábios algumas vezes, porém, não tinha em mente nenhuma resposta que estivesse à altura da fala dele. Por fim, abriu apenas um sorriso que foi de orelha a orelha, e que dizia tudo que ela estava pensando, mas não conseguia falar. 

— Se for parar para pensar, quando Judy for para a faculdade, teremos a casa só para nós. — Diz sugestivamente, e não dá tempo para que a esposa responda, interrompendo o momento com um beijo lento e carinhoso.

Pressionou de leve a mão que estava na cintura dela, e pegou a outra, escorrendo-a em meio aos fios de cabelo castanhos e macios da mulher, enrolando-os nos dedos. Lorraine, que não estava em uma das posições mais confortáveis, virou um pouco o tronco e colocou as duas mãos no peito do homem. 

— Acho que o que eu posso fazer por você, é permitir que você adote um cachorro. — Rindo baixo, fala logo que seus lábios são separados. — Acho que estamos fora de forma para cuidarmos de uma bebê. 

— Acho que estamos em forma para fazer um. — Sorri, arqueando uma das sobrancelhas e fazendo a esposa rir, de novo, da sua resposta. 

— Um cachorro Ed. Apenas um cachorro. — Estava tentando manter a seriedade, contudo, reconheceu em seu interior que era impossível. — Seu bobo. — Dá um tapa leve no peito dele, e vira-se, e volta a ficar encostada no mesmo. 

Como já estava quase anoitecendo, Ed foi chamar a Judy para eles irem embora. A garota não reclamou, apenas se despediu dos amigos que havia feito, e foi saltitante ao encontro da mãe, enquanto o pai vinha caminhando logo atrás, trazendo os brinquedos dela nas mãos. Voltaram a pé para casa, do mesmo jeito que haviam ido, conversando sobre diversas coisas. Na maior parte do tempo, Judy ficou contando sobre sua aventura no parque e sobre todas as brincadeiras. Ed e Lorraine ouviam atentamente, felizes por verem a filha assim tão animada. Por conta do histórico de provocações por parte das crianças para com Judy, os dois se sentem aliviados ao verem que isso finalmente está acabando. 

Assim que chegaram em casa, cada um foi para um lado diferente. Judy foi a primeira a tomar banho, enquanto Ed começava a preparar o jantar. Lorraine foi guardar todos os brinquedos, e dar uma arrumada rápida no quarto da filha. 

Ainda estava com a conversa que teve com Ed na cabeça. Estava tendo certa dificuldade para separar a brincadeira da realidade. Em sua própria concepção, seria divertido ter mais uma criança iluminando a casa. Porém, só de pensar em todos os problemas que Judy tem... A única coisa que sabe, é que não iria suportar ver outra filha, ou filho, passando pela mesma coisa.

— Maman, posso ir lá fora ver como o Ms Winston está? — Judy entra no quarto, com a toalha enrolada na cabeça e o roupão amarrado com um nó bagunçado na cintura. 

— Pode, querida. Mas, toma cuidado. — Lorraine dá um beijo rápido na bochecha da filha e vai ao encontro do marido, na cozinha. 

Assim que chegou ao cômodo, ficou em silêncio, observando Ed sozinho com as panelas. Ele parecia estar  cantarolando uma música baixinho, enquanto terminava de preparar a janta. 

— O que temos para hoje, chef Warren? — Lorraine pergunta, encostando o ombro na quina da porta.

— Nada muito complexo, senhora Warren. — Responde, fechando a última panela. — Um macarrão a moda Warren. 

— E o que vai no macarrão a moda Warren? — Indaga, indo em direção ao homem. 

— Sorry, honey. I can't tell you. It's a secret. — Finge que está fechando o ziper da boca. — Mas, eu prometo que vai gostar. 

— Acredito que seja impossível não gostar. — Lorraine estica os dois braços, abraçando o homem. — Hoje foi divertido. 

— Acho que foi um dos dias mais divertidos da minha vida. — Ele sorri. — Judy está fazendo muitos amigos. Isso é legal. 

— Eu fico muito mais calma, ao saber que a parte difícil está passando. — Lorraine respira fundo. 

— Já estamos prontos para outra. — Ed provoca, esfregando seu nariz, suavemente, no da esposa.

— Estamos prontos para um cachorrinho. — Lorraine pisca com um olho só. — Temos que decidir o nome. 

— Que tal remo? — Ed sugere. 

— Remo é péssimo, Ed. — Lorraine respira fundo, olhando no fundo dos olhos do homem. — Eu amo você incondicionalmente. 

— E eu amo muito mais, honey. E ainda tem espaço para mais amor. Quem sabe... para um bebezinho. — Provoca. 

— Um cachorrinho. — Ela rebate, erguendo um pouco os pés e dando um beijo lento e calmo no homem.

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E chegamos ao fim! Eu espero de coração que vocês tenham gostado aaaaaa. Bom, essa agr é uma das minhas favoritas. Fica no meu top 5 rs🤧✊

Beijinhos da tia Cris.