a procura da felicidade.

9.

r.

depois de ter conversado bastante com ledi e dela ter me dando bastante conselhos, resolvi que estava na hora de eu comprar um carro, até porque eu começaria a trabalhar e precisaria de um carro pra me locomover até a empresa, e também para ir em outros lugares. também já estava ficando sem graça de tá pedindo o carro emprestado de ledi toda hora, e andar de uber sempre não dá.

tinha pesquisado bastante sobre qual carro escolheria, ou se iria comprar o mesmo carro que tinha antes, mas resolvi comprar um novo pra combinar com a vida nova. decidi por fim que iria comprar um jeep rezvani, ele era lindo e fazia bem o meu estilo.

fui até uma concessionária de florianópolis e encontrei vários carros incríveis lá, fiquei tentado em comprar outros que também tinha gostado, mas decidi que iria ficar com o jeep mesmo. um rapaz que provavelmente tem a minha idade, veio me atender de forma educada e prestativa.

– mas o razvani é bem potente, além dele ser quatro por quatro ele tem mil cavalos, suspensão elevada e pneus largos para qualquer terreno, as portas traseiras são abertas ao contrário das convencionais e os bancos são de couro. – o rapaz que se apresentou como mateus me falou toda a ficha técnica do carro.

– e quais cores tem disponíveis dele? – pergunto maravilhado com aquela máquina.

– temos somente a cor preta. – ele diz prontamente.

– ótimo. – começo a andar ao redor do carro olhando cada detalhe daquela máquina.

mateus me olhava atento mas nada falava. eu ficava tentado de tocar naquele jeep monstro, mas ele era tão perfeito que até medo de tocar eu tinha, então sempre recuava a mão. fiquei tendo vários pensamentos com esse carro, e imaginando todos os passeios e viagens que eu daria com ele. era simplesmente um carro perfeito, sem defeitos, na verdade o único defeito desse carro era o preço gigante dele, valor que caso eu realmente comprasse ele me deixaria raspando com as unhas. mas quer saber? só se vive uma vez.

– você quer fazer um teste drive? – mateus pergunta me tirando dos meus pensamentos.

– e pode? – pergunto empolgado.

– claro que pode, é só dizer que sim que a gente dá uma volta agora. – ele diz e prontamente eu aceito.

– é óbvio que eu quero. – eu digo e dou a volta no carro ficando ao seu lado.

– ok, vamos até o balcão para eu poder preencher a papelada do teste drive, só é alguns minutos. – antes de sair em direção ao lugar onde ele tinha mencionado, o mesmo me mostrou onde seria fazendo com que eu o acompanhasse.

em poucos minutos mateus preencheu a papelada com a ajuda de alguns dados meus, e fomos para uma grande pista onde seria realizada o teste drive. mateus carregava consigo uma chave que eu deduzi ser daquela máquina, e lá estava ela esperando para ser ligada.

eu tenho certeza que se tudo fosse um desenho animado, meus olhos estariam brilhando agora com o tanto que eu estava encantado com aquele carro. mateus abriu a porta pra mim e me entregou a chave me dizendo pra entrar e ligar o mesmo, ele deu a volta no carro e abriu a porta do passageiro entrando dentro daquela máquina, eu fiz o mesmo ficando maravilhado com o interior do carro.

assim como mateus, eu pus o cinto e liguei aquele monstro, e na hora o motor rugiu e todos os pêlos do meu corpo se eriçaram, era surreal o que esse carro estava me causando.

assim que dei partida no carro eu senti tudo leve, era como se eu tivesse dirigindo uma nuvem, eu não sabia como era dirigir uma nuvem, se bem que nuvem não se dirige, mas enfim era isso né.