a procura da felicidade.

16.

m.

2 dias depois...

tinha combinado com juan que iríamos pro shopping, e era incrível que minha mãe principalmente, permitia tranquilamente eu sair. antes era uma dificuldade para eu poder ir pros lugares, agora ela simplesmente me empurrou para ir.

já estava arrumada a alguns minutos esperando por juan que viria me buscar em seu carro.

peguei meu celular e mandei mensagem pras meninas avisando que iria sair com juan, já que eu já tinha contado tudo pra elas sobre o pedido de namoro.

whatsapp on:

• group of nice girls! •

maisa: meninas, vou sair daqui a pouco pro shopping com o juan

lari: sério??

lari: que bom que você está se esforçando amiga, vai te fazer bem

lara: tira várias fotos e manda pra gente tá?

maisa: estou tentando mesmo...

maisa: e pode deixar amiga, vou tirar bastante e vou enviar aqui no grupo

ellen: você está bem, amiga?

maisa: estou sim

ellen: você anda meio triste

maisa: impressão sua

maisa: meninas, tenho que ir, juan chegou e está me esperando, até mais tarde 

whatsapp off.

guardei o celular no bolso da calça e me mudei pra cadeira, passei pela sala e vi minha mãe que falou pra eu me divertir. isso era surreal.

abri o portão e passei por ele o fechando com a ajuda de juan, ele me cumprimentou com um selinho e me ajudou a entrar no carro, logo depois guardando minha cadeira no porta malas e entrando dentro do carro partindo pro shopping.

– como você está? – juan pergunta descansando a mão em minha coxa.

– estou bem, e você? – dou um sorriso fraco.

– estou bem, o que você quer fazer hoje? – pergunta prestando atenção na rua.

– ah não sei, mas não estou afim de ver filme, então podemos dar uma volta pelo shopping e comer alguma coisa. – digo sem vontade mas tentando mostrar que estava interessada em ir.

– amor, você precisa se animar poxa. – ele fala apertando minha coxa.

– eu estou animada. – digo e repouso minha mão em cima da sua.

– vamos fazer isso que você falou, mas se o encontro continuar bom a gente ver um filme, pode ser? – pergunta e me olha rápido antes de voltar a prestar atenção na rua.

– tudo bem, né. – digo e ele tira a mão de minha coxa pra passar a marcha.

uns vinte minutos depois chegamos no shopping e o mesmo já estava bem cheio, e não esperava menos já que naquele horário sempre enchia.

ficamos dando algumas voltas pelo shopping porém eu já estava bem irritada, as pessoas simplesmente esbarravam em mim me machucando e não pediam desculpa, e quando se esbarravam em mim por não prestar atenção por aonde estava andando, ainda reclamavam ou me xingavam, e o pior de tudo era que juan não falava nada, simplesmente pediam desculpa como se eu tivesse errada.