Um amigo

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  Quando lia atentamente ao livro, minha avó se aproximou da escrivaninha onde eu estava, viu o anel perto de outros livros e disse:
  - Onde achou este anel?
  - Achei enquanto recolhia algumas conchas, estava presa em uma pedra.
  - Você sabe o que é certo?
  - O anel das sereias.
  - Então você vai ficar com o anel?
  - Sim, vou ficar com ele.
  - Então tome muito cuidado. Há, amanhã você terá aula.
  Ela saiu do quarto fechado a parta atrás dela, levantei-me da cadeira, fui lentamente até o armário e peguei a bolsa que iria usar na escola. Pela madrugada, acordei por algum motivo, levantei-me da cama e fui até a varanda e olhei pelo telescópio, perto da ilha pude ver sereias mas depois de instantes elas sumiram, anotei no caderno e em seguida fui dormir novamente.
  Quando amanheceu, preparei-me para ir a escola, desci as escadas, tomei café da manhã, guardei um lanche na bolsa e fomos para a escola.
  Quando cheguei na escola, minha avó ajeitou os últimos detalhes com a diretora, em seguida fui apresentada para a minha nova turma, após as apresentações, a classe foi para o laboratório de Química, fomos divididos em duplas, todos se conheciam e tinham suas duplas formada até o final do ano letivo, como eu era novata, não tinha uma dupla formada como a dos outros, mas tenho um menino que fez dupla comigo. Não sei dizer ao certo mas ele me chamou a atenção, um pouquinho.
  Quando a professora começou a administrar a aula, ela pediu que misturássemos H2O ( água ) com outras substâncias nocivas, quando manipulava a água acidentalmente derramei um pouco, mas foi o suficiente para que o menino ao meu lado se mover de uma forma brusca, parecia que não queria ser molhado. Deste modo a professora percebeu e disse:
  - Algum problema?
  - Nada professora, só derramei um líquido sem querer.
  Em seguida ela me deu um pano para limpar, depois disso a professora continuou a aula. Durante a aula, ele manipulação a água com luvas e outros aparelhos, teve de agir da mesma forma.
  Ao retornar para a sala de aula, percebi que as carteiras eram divididas em duplas, fiquei perdida, mas vi um lugar vago e que era novamente ao lado do mesmo garoto da aula de Química. Me aproximei dele e disse:
  - Com licença, posso me sentar aqui?
  - Claro.
  Ficamos em silêncio, então tomei coragem e disse:
  - Eu me chamo Sirena.
  Estende minha mão direita que usava o anel, ele parecia olhar para ele e disse em seguida:
  - Eu sou Jorge.
  Baixei minha mão, e disse para ele:
  - Eu peço desculpas por mais sedo, não queria que isso acontecesse.
  - Tudo bem. Então você se mudou pra cá?
  - Sim, voltei para a casa da minha avó Melinda.
  - Que legal.
  A professora entra na sala, e da início a aula. No intervalo, procurei um lugar calmo e tranquilo, então me sentei em baixo de uma árvore, perto de uma piscina. Em seguida retornei para a sala. No final da manhã, no caminho de casa pessoas me cumprimentavam, apesar do tem que fiquei longe, eles me reconheceram.
  Em casa, minha avó me entregou umas caixas que avião chegado, era meus pertences, junto a eles avia um equipamento especial, uma cauda de sereia artificial. Levei tudo para cima, coloquei tudo e  seu lugar, e desci para almoçar com a minha avó.
  Depois de uma boa refeição, fui descansar, fazer as atividades e mais tarde fui para o mar. Preguei emprestado um barco que tem uma cabine e um fundo de vidro que é da minha avó. Não era necessário ninguém me acompanha, pois eu sabia pilotar o barco.
  Alguém ao longo observava com atenção tudo que eu fazia.
  No Recife de corais, coloquei o equipamento e mergulhar através do fundo de vidro do barco. O coral estava lindo, cheio de cores e peixes, nadei livremente, mas recolhia o lixo que encontrava, lembrei em tão do lugar onde eu via as sereias, voltei para a superfície coloquei o lixo no barco e voltei a mergulhar, ao passar por ali, tive uma breve sensação deque me olhavam, então olhei para todas as direções e não vi ninguém, resolvi voltar para o barco.
  Em casa, quando terminei vovó disse:
  - Sirena você tem visitas.
  - Quem ?
  - Ele disse que é seu amigo.
  Estranhando aquela situação, fui para a sala, e o tau amigo era o Jorge. Ele se levantou e disse me entregando o caderno:
  - Você esqueceu isso.
  - Minha nossa, mas como... tenho certeza que tinha colocado na bolsa.
  - Talvez você tenha pego ele e esqueceu de colocar de volta
  - Talvez, Mas obrigada por trazer o meu caderno. 
  Minha avó saiu da sala e foi para o jardim, segue para o meu quarto, ele ficou para na sala a me olhar, pensei bem e disse:
  - Você não vem ?
  Ele meio que sem jeito, subiu as escadas e entrou no meu quarto.
  - Não repare na bagunça tá.
  - Qual ? Está tão arrumado que o meu quarto.
  Ele foi até a varanda, viu o telescópio apontando para a ilha e perguntou:
  - Gosta de olhar a ilha?
  - Talvez, as estrelas perto dela são radiantes, principalmente em lua cheia.
  - Não quero ser intrometido mas você veio de qual cidade?
  - De Nova Jersey.

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