Injustiça

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  Henrique
  - Chamei vocês aqui pra vigiarmos a reunião da Sirena.
  - Não entendo.
  - Tenho uma sensação ruim em relação a essa reunião, Sirena também sentiu. Por isso achei necessário vigia-la, escondam-se e fiquei invisível. Caso seja necessário vamos usar nossos poderes.
  - Certo.
  Nos separamos, ouvi a porta se abre fiquei invisível e vi a Sirena entrar.
  Sirena
  Enquanto preparava o lanche ouvi palmas na frente de casa. Fui ver quem era, eram elas, não entraram por que os regadores estavam ligados, desliguei e logo em seguida elas entraram. Em seguida servi o lanche, a diretora disse:
  - Sirena, nos andamos investigando e chegamos a conclusão de que o anel da lua e parte do DNA de uma sereia em pequena quantidade em seu corpo está a causar isso com você.
  - E  decidimos que seria melhor pra você e para nós, que entregasse o anel da lua e o tridente (cetro).
  “Não acredito nisso” levantei e disse:
  - Mas senhora diretora, eu não fiz nada de errado.
  - Sirena, é pro seu bem.
  - Mas eu não quero.
  - Por favor Sirena, não complique as coisas.
  - Não.
  Elas se levantaram e me secaram, apontaram seus anéis pra mim ela disse:
  - Entregue-nos já!
  - Não!
  Transformei a pulseira no cetro e quando percebi elas direcionada raios em minha direção mas uma bolha neutralizou seus ataques, quando dei por mim, os meninos aparecem. Elas estavam em maior número, eram 4 contra 7 sereias que já dominaram seus poderes. Os meninos se juntaram a mim, e eu disse a elas:
  - Peço que se retirem da minha casa.
  - Não sairemos sem o anel e o cetro.
  Disse a diretora apontando seu anel e elas também, fiquei desesperada, mas nem tanto, eu sabia um pouco de como usar o cetro, então pensei em manda-las pro oceano, mas antes disso alguém pegou o meu cetro, Jônatas  tentou usá-lo, balançou e tudo mas nada acontece, elas perceberam a nossa distração e lançaram raios em nos, os meninos não foram atingidos porque de algum jeito os direcionei pra mim, cai desacordada no chão, enquanto isso elas levaram o cetro a força, tentaram pegar o anel mas Jorge não deixou, e saíram.
Em quanto eu estava desmaiada
Depois de elas terem ido embora, os meninos levantaram-se do chão. Viram que Sirena não estava acordando, todos chegaram perto dela, Henrique mediu seu pulso e disse:
  - Ela está bem.
  Jorge se levantou bruscamente e segurou Jônatas pelo pescoço e disse violentamente:
  - Por que você pegou o tridente dela?!
  - Eu só queria ajudar! Não sabia que isso ia acontecer!
  - A Sirena está assim por sua culpa!
  - Eu peço desculpas.
  - Desculpas não faram ela acordar!
  Henrique se levantou e separou os dois, e disse:
  - Discutir não vai adiantar!
  Eles se aquentaram e ele continuo:
  - O que Jônatas fez foi errado mas ele fez na melhor das instituições, não é?
  - Foi, mas não sei por que não funcionou.
  - Agora o nosso foco é cuidar da Sirena.
  No dia seguinte.
  Acordei no meu quarto, um pouco sonolenta mas levantei e fui pro banheiro, e tomei um banho, em seguida fui tomar café da manhã, quando desci as escadas não vi minha mãe e nem minha avó, e lembrei que elas estavam viajando, e que eu estava na casa da Soraia mãe de Henrique, quando me aproximei de cozinha vi uma mulher fazendo o café da manhã, estranhei e disse:
  - Com licença, mas quem é a senhora?
  Ela se virou e se aproximou de mim e disse:
  - A senhorita está bem?
  - Sim estou.
  - Meu nome é Francisca, a senhora Soraia pediu que eu fizesse o café da manhã pra vocês.
  - Vocês?
  Em seguida ouviu uma voz atrás de mim:
  - Bom dia Francisca.
  Me virei e vi Henrique de pijama, olhou com espantado quando me viu, ele se aproximou e me levou pro sofá pra que eu sentasse e disse:
  - Você está bem?
  - Estou, por que?
  - Se lembra de alguma coisa de ontem a noite?
  - Um pouco.
  - A que aliviou.
  Me levantei do sofá e fui pra mesa e disse:
  - Vamos logo se não vamos nos atrasar pra escola.
  - Vou já só vou trocar de roupa.
  Ele subiu as escadas e foi trocar de roupa. Depois de tomar café, fui no meu quarto buscar o aquário, mas eu senti que eu estava esquecendo de alguma coisa. Na sala, cobri o pequeno aquário com um pano e esperei Henrique terminar o seu café da manhã.
  Na escola, coloquei o aquário em cima da minha mesa, reli a minha parte do trabalho até que Jônatas chega sentando em seu lugar e estranhou eu ali e pergunta pra mim:
  - Você está bem Sirena?
  - Sim estou bem.
  - Tem certeza?
  - E por que não estaria?
  - Porque... deixa pra lá.

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