Quebra de amizade

5 1 0
                                    

  Rimos de algumas coisas e em seguida Jorge se aproximou:
  - Sirena, Posso falar com você?
  - Te espero lá fora.
  Disse Henrique, em seguida Jorge falou:
  - Só queria pedir desculpas por ontem, teve um imprevisto.
  - Não precisa se explicar, eu entendo.
  Ficamos por um momento em silêncio, mas ele disse:
  - Mandou bem hoje.
  - Não foi nada.
  No outro lado da quadra, Nanda chamou ele, se despediu e foi atrás dela. Saindo da quadra, vi Henrique e fui falar com ele. Pela tarde, fui fazer o teste de natação, Henrique e Jorge estavam vendo junto com outras pessoas, olhei para o lada pra ver as concorrentes, Nanda me olhava estranhamente, uma menina do meu lado esquerdo disse:
  - A Nanda é a melhor na equipe de natação.
  - Talvez.
  Na plateia, Jorge parece não acreditar, e pergunta:
  - Aquela é Sirena?
  - É sim. Ela fica bem de maio imagina de biquíni.
  Disse um dos amigos de Jorge.
  - Não posso acreditar.
  - Pois é.
  Seus amigos riram, Jorge ficou quieto pesando no que ia acontecer.
    Estava preparada pra mergulhar “De um certo modo tinhom vontade de ver a cara de Jorge e Henrique quando ver que eu nado bem melhor que a Nanda”. Todas estavam em seu lugar, a professora apitou e pulamos na piscina. Jorge se levantou de desespero, não acreditava no que via, seus amigos forçaram ele a sentar. Nanda estava quase chegando então nadei da mesma forma que nadava no mar, cheguei primeiro fiz a volta e continuei. Estava terminando, Nanda avançou na frente, estava quase chegando mas antes de tocar a parede a professora apitou, Nanda olhou para os lados e viu eu saindo da piscina. A professora foi me cumprimentar por te chegado em primeiro lugar. Nanda olhou pra mim com um olhar de raiva e saiu da piscina, andou até mim e disse:
  - Aproveite seus últimos 15 minutos de fama.
  Ela disse isso no tom de ameaça, e saiu. Depois de mim vesti no vestuário feminino, fui em direção a saída da escola, claro antes de sair da piscina falei com a treinadora, disse que não queria fazer parte da equipe, ela meio que não entendeu mas aceitou. Voltar ao caminho de casa, Nanda derrubou minhas coisas, suas amigas riram e foram  embora com ela. Recolhi tudo e fui embora, mas fui parada subitamente por Jorge, e disse violentamente segurando o meu braço :
  - Como você pôde me enganar!
  - O que você está falando?
  Pensei por alguns minutos e entendi tudo “pensei que Henrique tinha falado pra ele" Jorge continuou:
  - Pensei que você fosse uma sereia!
  - Queria ter te contado mas não sabia como, e pensei que o Henrique tivesse falado pra você!
  - Mentirosa! Devia te me dito algo! E esse tempo todo pensei que você fosse uma sereia!
  Ele apertava cada vez mais o meu braço, me soltei e disse a ele:
  - Eu não sou uma ouviu, eu queria mas não sou!
  - Me dê o anel!
  - O que?!
  - Me dê o anel da lua!
  - Nunca!
  - Ele não pertence a você, o anel é de uma sereia.
  - Eu encontrei e vou ficar com ele!
  - Não vai!
  Jorge tentou pegar o anel de mim mas Henrique o impediu e acabei caindo no chão. Henrique disse:
  - O que está fazendo Jorge?!
  - Não se intrometa Henrique!
  - Como não, você está machucado ela!
  - Ela não merece o anel da lua. E você Henrique, por que não me disse nada?
  Eles discutiram, levantei-me do chão, mas de repente olhei pra lua, e fique hipnotizada, meu olhos ficaram brancos como a lua, não podia mais me controlar e disse:
  - Eu ordeno que parem.
  Ergui o meu braço que tinha a pulseira que se transformou em um cetro. Eles me olharam e Jorge disse:
  - Quem você pensa que é pra falar desse jeito.
  - Como ousa falar dessa maneira, eu que te ajudei quando você precisou.
  - Mentira!
  Jorge tentou avançar em minha direção e eu disse:
  - Não se aproxime de mim!
  Mexi o cetro que fez ele flutua antes que me tocasse, Henrique vendo aquela situação disse pra mim:
  - Sirena! Não deixe a lua te influenciar!
  Fechei os meus olhos e voltei ao normal, coloquei Jorge no chão, Henrique disse:
  - Jorge é melhor você ir pra casa, a lua esta quase cheia.
  Peguei minhas coisas, quando o cetro tocou o chão desaparece da frente deles. Henrique convenceu Jorge a ir pra casa. Os dois foram pra suas casas e eu apareci na minha. Em meu quarto, analisei o cetro em seguida ergui o meu braço e o cetro se transformou em uma pulseira. Me joguei na cama e comecei a chorar, Jorge não podia ter agido daquela forma comigo e nem eu podia, minutos depois Henrique me liga:
  - Você está bem?
  Enxuguei minhas lágrimas e disse:
  - Estou bem.
  - Mas como você sumiu?
  - Não sei direito, eu pensei na minha casa e apareci aqui em casa.
  - Muito estranho. Mas não dá forma que o Jorge te tratou. Ele te machucou?
  - Não, mas ele me chamava de mentirosa. Queria ter falado pra ele antes mas pensei que você tivesse dito a ele.
  - Mas achei que ele sabia, isso não é motivo pra ela ter feito o que fez.
  - Eu devia ter contato pra ele, e ter evitado isso.
  - Você se defendeu só isso.
  - Mas não me arrependo de ter me defendido.
  - Então não se preocupe com mais nada, amanhã nos vemos. Tchau.
  - Tchau.

Decendente de sereia Onde histórias criam vida. Descubra agora