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  Ele se sentou no sofá e eu fiquei ali no chão. Fique ainda mais com raiva “Como é que pode? Eu aqui no chão e ele ali de boa, que folga”, então expressei minha indignação:
  - Então... eu poderia amenos me sentar no sofá?
  Ele se levantou, veio até a mim e me pegou no colo e me levou pro sofá. Ele se sentou ao meu lado e perguntei a ele:
  - E então, não vai me disser o seu nome?
  - Mas você é muito exigente em? Meu nome é Jônatas.
  “Agora que reparei, minhas roupas estão secas, preciso sair daqui”
  Em quanto isso
  - Foi aqui que vi a Sirena por último. Ela foi arrastada para aquela direção.
  “Espero te encontrar logo Sirena”. Depois de ter saído da casa do Jorge, ele veio pra ajudar a procurá-la.
  Voltando pra caverna
  Tentei desamarrar as cordas, enquanto ele estava longe, tive de para de tentar pois ouvi ele se aproximar, então eu disse:
  - O que vai fazer comigo?
  - Por enquanto nada.
  - Então me soltar.
  - Talvez, mas me diga seu nome. 
  - Sirena.
  Ele colocou um prato com frutas em cima da mesinha e disse:
  - Trouxe pra você come.
  Ele pegou uma uva e tentou colocar na minha boca, e falou:
  - Melhor você comer.
  Tive de comer, estava faminta. Depois disso nos ficamos em silêncio, mas logo foi quebrado por ele:
  - Você conhece ele a quanto tempo?
  - Conheço ele a três meses.
  - Ele já contou de cara?
  - Sim, mas ele pensou que eu era uma sereia. Eu queria mas, não sou, prometi a ele que não falaria nada sobre, mas em troca pede sua amizade.
  - Então você o chantageou?
  - Pode até ser mas ele que concordou de boa, mas do mesmo jeito não iria falar nada.
  - Então não falaria nada mesmo?
  - Nada. Agora que sabe, pode me soltar.
  - Mas ainda sim, você é um risco eminente.
  Ele se levantou, levou o prato, tive tempo de me desamarrar, quando levantei ele chegou, tentou se aproxima e disse:
  - Você não tem pra onde ir.
  Não disse nada, pois estava com medo, transformei a pulseira no cetro, ele disse:
  - Como é que...
  Usei o cetro e ergui ele do chão, seu rosto tinha expressão de espanto, e ele disse:
  - Onde você conseguiu isso?
  - Não vem ao caso.
  - Me ponha no chão.
  - Se você me deixar em paz.
  Ele não disse nada, ergui ele mais alto.
  - Tá, agora me colocar no chão.
  Coloquei ele no chão, olhei pro lado e vi uma piscina, peguei o meu anel e lembrei da última vez que usei o cetro, pensei em algo e desaparece no frente dele.
  Em seguida apareci mergulhada no mar, “Pensei no mar ao mesmo tempo pensei em Henrique” olhei pros lados e vi ele e Jorge “mas o que Jorge faz aqui?”. Eles estavam de costas, queria chamar a atenção, avia pedras, se eu pudesse move-las pra minha direção eles me veriam, e foi o que aconteceu, de algum modo as correntes marinhas moveram a pedra na minha direção, movi ela somente o necessário para que Henrique percebesse, ele me viu e Jorge também. Subimos para a superfície, e Henrique disse:
  - Onde você estava? Você está bem?
  - Estou bem. Me levará pra uma caverna, mas consegui escapar usando o cetro.
  Em quanto isso, transformei o cetro na pulseira, e eu disse em seguida olhando para o Jorge:
  - O que ele faz aqui?
  - Ele veio me ajudar a te procurar.
  - Depois de tudo que ele fez comigo.
  - Peço desculpas pelo meu ato covarde.
  Desse Jorge com uma expressão sincera. E eu disse:
  - Que bom que se arrependeu.
  - Melhor voltarmos pra casa.
  Disse Henrique. Estávamos longe da minha, seria difícil pra mim volta nadando pra casa, mas vou tentar. Então voltamos pra casa, no caminho parava por 5 minutos pra respirar, eles pareciam preocupados comigo, Henrique disse:
  - Não é melhor você usar o cetro pra ir pra sua casa?
  - Tal...vez... Mas vou continuar, se você me ajudarem.
  Então voltamos a nadar, Henrique pegou na minha mão direita e Jorge na esquerda, e pude por fim acompanhar o ritmo deles. Em casa, fui me logo tomar um banho quente, e trocar de roupa, em seguida voltei pra perto da pequena piscina, Jorge e Henrique ainda estavam lá, Jorge falou:
  - Afinal de contas, quem te sequestrou?
  - Jônatas, ele fez isso por que temia que eu fosse um risco eminente para a existência das sereias e tritões.
  - Mas ele fez alguma coisa pra te machucar?
  - Não, apesar de ser estranho, ele não me machucou, só estive amarrada, me alimentou e depois conversamos.
  - Mas ele te amarrou?
  - Foi o que disse. Mas ele só queria se proteger e aos outros.
  - Mas era muito pra te amarrar.
  - Eu sei.
  Em quanto isso, na caverna
  Jônatas, não parecia bem, estava sozinho até o seu pai chegar.
  - Oi pai.
  - Oi.
  - Onde está a mamãe?

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