Ilha de mako

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  Pensei um pouco “é um lugar afastado e não vai quase ninguém, então os meninos podem ficar a vontade” eu disse:
  - É um ótimo lugar.
  - Por que lá?
  Disse Henrique, mas logo falei:
  - Por que mako tem uma grande diversidade marinha que nos dar a uma base do nosso trabalho e não vai quase ninguém lá, então nos poderíamos fazer o nosso trabalho em paz.
  Eles concordaram e Jorge disse:
  - Quando vamos fazer o trabalho?
  - Hoje as 14:00 da tarde, tá bom pra você?
  - É pode ser.
  No grupo ao lado
  “O grupo da Sirena irá pra mako, novas também vamos”
  - Meninas nos vamos fazer o nosso trabalho em mako.
  - Em mako? Mas Nanda, dizem que mako é assustador.
  - Mas lá será ótimo para o nosso trabalho. Me esperem hoje a tarde no porto.
  - Fazer o que.
  Em quanto isso, no meu grupo
  Estávamos decidido o que iríamos pesquisar, eu sugeri:
  - E se fizermos sobre os corais?
  - Parece legal.
  Mas antes de terminamos a aula terminou e todos saíram da sala com suas coisas, Henrique e Jorge, foram na frente, ainda tinha que ajeita minhas coisas, e Jônatas disse:
  - Eu vou fazer o trabalho, mas não vou entrar na água.
  - Se todos vão você também tem que entrar na água.
  - Mas na frente deles, você sabe o que pode acontecer.
  - Sim eu sei, por isso que te chamei pro meu grupo, eu sei o que eu faço.
  Peguei minha bolsa e Jônatas veio comigo até o lado de fora da escola e eu disse:
  - Vá pro porto horário combinado tá?
  - Ok. Mas tenho que date dizer, não sei como funciona esse negócio de trabalho em grupos.
  Ele se aproximou mais e disse baixinho:
  - É a primeira vez que venho a escola.
  Fiquei surpresa, mas disse:
  - Vai ficar bem, é fácil fazer.
  - A tá legal.
  Então um carro preto chegou ele abriu a porta e disse pra mim:
  - Tchau.
  - Tchau.
  Entrou no carro e saiu, e eu fui pra casa. Quando cheguei, eu disse pra minha avó que estava ajeitando a mesa pro almoço:
  - Vó,  eu vou usar o barco pra ir na ilha de mako.
  Ela me olhou com cara de espanto, e disse:
  - Você tem certeza de que quer ir pra lá?
  - Sim, vou fazer um trabalho com meus amigos.
  - Tá mas avise a Soraia e tome cuidado naquela ilha, você sabe o por que.
  - Sei, vou tomar cuidado.
  Ajudei ela a terminar de ajeitar a mesa e fui pro meu quarto pegar as minhas coisas, voltei pra almoçar. Depois de colocar as malas no carro, elas me levaram pra casa da Soraia, era uma casa não muito grande mas era linda, tínhamos uma cerca de madeira que protegia um jardim encantador, na entrada tinha uma mulher, mãe disse:
  - Soraia.
  E foi abraça-la, em seguida Soraia nos convidou pra entrar, quando entrei vi Henrique na sala, estranhei, Soraia disse:
  - Henrique nos temos visitas.
  Se levantou e me viu e disse:
  - Sirena?
  - Vocês se conhecem?
  Disse minha mãe, e eu disse:
  - Sim.
  - Que bom.
  Disse Soraia, em seguida mamãe e vovó conversaram com Soraia, enquanto isso Henrique me mostrou o meu quarto. Estava bem arrumado, as cortinas eram grossas pra bloquear a luz da lua a noite. Coloquei minhas coisas no armário ao lado da cama, Henrique disse:
  - Eu não sabia que era você que vinha dormir aqui.
  - E eu não sabia que você morava aqui.
  Nos riamos, em seguida olhei o relógio e vi que era 13:30, e disse pegando o material pro trabalho:
  - Está quase na hora de irmos pra mako.
  - Verdade.
  Ele saiu do meu quarto e foi pro dele pega algumas coisas também. Em seguida estávamos na sala, me despedir da minha mãe e  de vovó e sai em direção ao porto. Quando chegamos, ainda os outros não aviam chegado, esperamos no barco, estava um silêncio mas Henrique disse:
  - Sirena.
  - Oi.
  - Você sabe o que acontece quando eu e Jorge tocamos na água, não acha que vai ser perigoso fazer isso na frente do Jônatas?
  - Acho que não.
  - Como assim?
  - Eu sei que podemos confiar nele.
  - Tem certeza?
  - Sim.
  Então ouvi uma voz:
  - Sirena.
  Olhei pro lado e vi Jorge vindo com o Jônatas. Entraram no barco e fomos pra ilha. Quando chegamos preparamos tudo, então eu entro na água eles se olham e eu falo:
  - Vimos meninos, entrem na água.
  - Não sei não.

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