Infinda solidão

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Ouço no peito infinda solidão;
Monótona, absoluta,
Marcada ao compasso das batidas
De um coração tristonho e só.

E no compasso da alma enamorada,
Lembranças frias, tétricas.
Paira ao luar, perolizado,
Um rosto, por estrelas circundadas!

Infinda solidão...

Que céu tão limpo,
Da janela vejo Saturno.
Deslumbrantes anéis,
Parece que vejo o Olimpo.

Nesta noite fria de inverno
A Lua e Saturno são a minha companhia,
Estava tão só...
Só os astros é que me sorriam
E assim me acolhiam.

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