Vidro envidrado, na minha mão estilhaçado

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Coração de vidro,
Feito em estilhaços,
Destes mesmos, um novo eu engendro.
Terei de me cuidar,
Antes de atravessar os sublanços,
Dos medos terei de me desacobardar.

Das paisagens envidraçadas,
Vejo um jarro que água verte.
Mas a minha mente a visão controverte,
Não é realidade, da imaginação são formadas.

O vento que vai e vem
Que leva as nuvens
Que no céu se dissolvem.
Da minha mão provens,
Fiquemos juntos enquanto somos jovens.

Na minha mão o teu coração de vidro,
Na paisagem ficou envidrado,
Nos meus dedos estilhaçado.

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