○Apricot Brandy○

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-Tem certeza, senhora? -Jonghyun perguntou atordoado, como se o mundo houvesse caído sobre sua cabeça

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-Tem certeza, senhora? -Jonghyun perguntou atordoado, como se o mundo houvesse caído sobre sua cabeça.

-Você está recusando, filho? - Sonam o olhava fixamente, convicta.

-Ah, não, não é isso, é que... É tudo muito repentino, e sinceramente - ele disse as últimas palavras com mais receio - Fui logo eu que dei a ideia da dissociação e criação da nova marca. Quem começou esse motim contra você fui eu.

-E é justamente por admitir o que eu já sabia que aprecio sua sinceridade - Sonam disse, abrindo um sorriso. Foi algo muito arriscado, mas entendo perfeitamente seus motivos. É o que acredito que teria feito em seu lugar, Jonghyun. Por isso... Acho que você dá conta. Posso contar com você?

O moreno não conseguia manter a boca fechada, abismado com a situação. O peso da responsabilidade já recaía sobre seus ombros, além da admiração pela chefe que, embora não houvesse sido informada, entendia tudo que havia se passado na sede coreana. Tomando o pouco ar que parecia lhe caber dos pulmões, ele respondeu:

-Ok, vamos arrumar essa bagunça. -Jonghyun ergueu-se ansioso da poltrona e sacou o celular enquanto saía do quarto de Sonam. - Vou contatar o Minho pra resolvermos isso.

-Quanto a você, querido, preciso que fique de olho no Daiso. Ele está à caminho. - Sonam dirigiu-se a Takamura, cujo olhar parecia perdido em devaneios. - Está tudo bem, filho?

-Ah, sim, Sonam, está. -Ele assentiu como se acordasse de um transe.

-Não, não está. Seu cérebro foi embora com aqueles dois quando eles saíram do quarto. Você já contou pra ela?

-O quê? Como assim? -O rapaz enrubreceu violentamente. Sonam riu.

-Não contou, não foi? Sinto muito, querido, mas acho que a essa hora eles já se reconciliaram.

-É tão evidente assim?

-Que eles se pertencem ou que você não chegou a tempo?

-As duas coisas, eu acho - Takamura encolheu os ombros, meio envergonhado. Enfiou as mãos nos bolsos do blazer.

-As duas coisas são evidentes, mas acho que sei dizer porque ela não percebeu seus sentimentos. Posso dar meu palpite?

-Pode, - ele riu e relaxou na cadeira, em desistência - acho que agora tanto faz.

-A gente acha que tem tempo, e acaba deixando esse tipo de coisa pra depois. A verdade é que a gente não tem esse tempo. O futuro não é uma garantia de nada.

-Acho que você tem razão.

-Agora me sinto mal com você por ter juntado eles dois. E nem uma sobrinha eu tenho pra te apresentar -ambos riram.

-Ah, não se preocupe chefe, você fica me devendo um jantar daqueles.

-Só se você conseguir se livrar do meu enteado. O advogado deu mais notícias?

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⏰ Última atualização: Sep 09, 2022 ⏰

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