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Imensidão.
Quebrado e ondulado, mas ao longe linha reta.
Cheiro salgado, cheiro de sol e cheiro de felicidade.
Som de movimento, sons de água na água, água na areia, água em corrente nos pés.
Ritmado e descompassado, achando sua batida no caos ou na calmaria.
De um estranho verde azulado.
Explorador de todos os campos do que é controverso.
Infinito.
Mas parte do começo na areia onde estou; parte de mim, seu começo.
Infinita sou eu.
Porem finita; dentro desde período imensuravelmente belo que se chama vida.
Dentro desde perímetro imensamente belo que se chama margem.
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A barra de meu vestido estava molhada, meus pés fundos na areia, meus dedos das mãos espremiam-se contra o peito.
Nestes primeiros segundos fiquei parada, congelada e absorvendo tudo. Então algo estalou em minha mente, e me joguei de cara na primeira onda que se deixou quebrar em mim, engasguei e tropecei em meus pés, voltei e muito gloriosamente me joguei de barriga.
Essa água é salgada!
A felicidade correu salgada por minhas veias, chocando-se contra meus membros pálidos.
Minha mão em concha capturou a agua do mar e pude ver os grãos esbranquiçados que flutuavam de cá para lá e de volta em retorno.
Eu os joguei para cima.
Flutuei na maresia movimentando os braços como uma bailarina do mar, circulando-o de olhos fechados.
Até que onda após onda, fui trazida até a areia. E fiquei lá, observando o céu claro de outono, quando hão ventos frios, mas Sol quente.
Ouvi Ben se aproximar, ele estava em silencio, mas havia algo que eu não conseguia identificar em sua voz:
- E então? – Perguntou.
- E então. – Lhe respondi na mesma quietude.
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- Pegue aqueles galhos ali.
A noite despontava no céu e Benjamin disse-me que gostaria de fazer uma fogueira.
- Há algo especial nas fogueiras na beiro do mar – Me explicou.
Eu ri pelo nariz.
- É obvio, são fogueiras á beira do mar.
Ele levantou uma sobrancelha desdenhosa.
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A Longevidade das Borboletas.
عاطفية"Á oeste, via a figura que para mim representava toda a insignificante e tão cheia de pequenos significados razão de minha existência minúscula se pôr em vermelho. Não é o sol quem foge, é a terra que insiste em pernoitar na escuridão, e nessa noite...