Noite tenebrosa

123 6 12
                                    

Oi galerinha, voltei! Como prometido, capítulo novo pra vocês! Boa leitura!

                           *****

 Raios e trovões cortavam o céu de Dardalos produzindo sons ensurdecedores e tenebrosos. Quem estava dentro de casa aquela hora não se atrevia a sair, tanto pela tempestade que viria quanto pelo exército circulando pelas ruas. Até mesmo os monstrengos pararam para observar aquele estranho espetáculo. Uma senhora idosa, que até aquela hora tecia mortalhas, parou seu trabalho para olhar pela janela. Ficou tão impressionada que falou:

 — Pelos deuses, isso só pode ser um presságio. Desejo, do fundo do meu coração, que essa seja a última noite em que os Rakshasas atormentem nosso reino.

 Hinata deu a ordem e o Thunderbird mergulhou, planando por entre as pernas musculosas dos monstros. As criaturas tentavam fincar suas armas neles, a ave elétrica desviava com habilidade, e a Hyuuga aproveitava para desferir golpes de espada a torto e a direito, mesmo que não fizesse efeito nenhum. Um Rakshasa ergueu a mão e quase lhes acertou um tremendo tapa, mas o Thunderbird voou por baixo dele e Hinata brandiu a espada em seu joelho, o que o fez cambalear um pouco. Ainda sim, não foi suficiente para fazê-los desistir.

 Ouviu-se urros de longe: Ouron e Targon surgiram ao norte, voando velozmente na direção deles com os soldados embaixo os seguindo. Chegaram logo cuspindo fogo nos Rakshasas e os ferindo com suas garras, conseguindo o feito de cegar pelo menos um. O monstro, louco de dor e desnorteado, balançava sua espada para lá e para cá, na esperança de acertar os dragões, mas só feria seus companheiros. Hinata chamou o dragão negro e pulou para suas costas, e este voou em direção ao gigante cego.

 — Garit, Targon, garit!

 O dragão subiu mais de dois metros, ficando bem acima da cabeça do Rakshasa. Hinata ficou em pé no lombo do grandão e em seguida pulou no cocuruto do monstro, fincando sem demora a espada no centro da cabeçorra. O Rakshasa tombou, a morena correu e jogou-se nas costas de Ouron antes que caísse junto. Era menos um, faltavam nove ainda para matar.

 Naruto pulou no lombo de Kurama e guiou os amigos até a nascente do rio, onde se encontrava o dragão de água. Entretanto, foram barrados no meio do caminho por minotauros e górgonas, tendo Kabuto e Fuka os liderando na frente. O Uzumaki puxou sua espada de imediato.

 — Saiam da frente agora!

 — Eu acho que não. Também temos o direito de nos divertir — disse a demônio e os atacaram ferozmente. Anko e Kabuto engalfinhavam-se entre golpes e feitiços, como se quisessem provar qual era o melhor sacerdote imperial; o alvo de Fuka era Sakura, a rosada quase não conseguia detê-la tamanho seu frenesi para matá-la. Sasuke se metera entre elas, mas a demônio deu-lhe um chega para lá, não queria ninguém atrapalhando.

 Naruto pulou nas costas de um minotauro com uma acrobacia e o agarrou pelos chifres, fazendo com que o bicho, enfurecido, tentasse arrancá-lo de sua cabeça. Um outro tentou golpeá-lo com seu machado, porém o loiro foi rápido e desviou antes que a arma o acertasse, esta decepando o braço maciço do monstro. Kurama avançou nele e mordeu-lhe o focinho, arrancando e em seguida furando-lhe os olhos com suas garras. Uma górgona quase transformou Naruto em pedra, mas o loiro, ainda em cima do minotauro, o obrigou a encará-la, transformando-o no lugar dele. Ele ainda desviou-se de uma rabanada e com um único golpe decapitou a serpente, usando em seguida a cabeça para petrificar o minotauro que Kurama cegara.

 Surgiram sátiros e elefantauros. Haku usou seu sopro congelante e paralisou pelo menos cinco, mas foi agarrado pela nuca por uma górgona. Foi salvo por Sasori, que cortou a cauda da serpente e em seguida arrancou sua cabeça. O ruivo o ajudou a se levantar.

O Mundo de Aura (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora