Sim meus amigos. Estou de volta!
Fiquei muito tempo longe, porém pude enfim retornar. Sabe aquela pessoa sem ideia alguma, esgotada? Era eu nos últimos meses. Para chegar no ponto certo deste capítulo tive que ler e escrever várias vezes, ver filmes, séries, inúmeros PDF's, até encontrar o tema perfeito. Aqui vocês verão referências à um excelente autor, e também aos meus irmãos de artes mágicas, afinal, sou uma iniciada na Wicca, para quem não sabe.
Sem mais delongas, apreciem a leitura.X
Uma semana se passou, e a paz finalmente retornava ao reino de Dardalos. Era maravilhoso acordar e poder andar pelas ruas sem se preocupar em dar de cara com um Rakshasa, seus cães ou com algum monstro do exército das trevas. Ouvir o canto dos pássaros, apreciar os dragões voando, os campos verdejantes e cheios de vida, eram coisas que não tinham preço. E deviam tudo isso à Hinata, que com toda a humildade não se sentia o máximo por ter feito algo que era de sua obrigação como Imperatriz.
Foi uma semana cheia de trabalho. O aquífero fora selado para ser usado somente em uma situação extrema; as minas de ouro, prata e pedras preciosas, há tanto tempo abandonadas, voltavam a serem exploradas; o rei Orochimaru nomeara Nagato, Yahiko, Konan, Anko e Arashi como seus conselheiros, entre eles Sasori. O ruivo muito agradeceu pela confiança, porém desejava ir com Sakura e ajudá-la a reconstruir o reino de Iarleen, e sendo assim não podia ficar. O rei entendeu e aceitou, para a alegria de Haku, que demonstrava um certo interesse pelo rapaz.
Kabuto foi julgado e condenado a expiar nos calabouços o seu crime de traição e conspiração contra o povo de Aura. O cinzento ouviu sua sentença estranhamente calmo, o rosto firme e impassível, como se aquilo fosse somente um castigo dado a uma criança. Hinata teve a certeza de que ele estava sob o efeito de algum feitiço, pois sua aura demonstrava desespero e raiva. De todas as maneiras, foi levado para uma cela subterrânea, encantada com vários feitiços, de modo que ele jamais pudesse sair ou fosse libertado.
Se para a maioria a semana foi tranquila, para a própria Hinata foi de preocupação e noites mal dormidas. Não tirava da cabeça a figura daquela garota mascarada, a sensação de conhecê-la há muito tempo, fora que estava tendo estranhos pesadelos. Todas as noites sonhava que estava caminhando no meio do mar, quando de repente surgia uma sombra gigantesca, com olhos vermelhos, que produzia um som assustador e arrepiante. A morena acordava agoniada, suando frio, e mesmo que quisesse não conseguia voltar a dormir. Teve que pedir a Haku para que lhe fizesse a pasta de açafrão e sândalo para poder ter uma noite tranquila sem sonhar.
Em uma manhã, bem cedinho, acordou sentindo-se um pouco melhor. Trocou de roupa, fez sua higiene matinal e foi passar o tempo na charneca antes do café da manhã. Andou pelo local até se sentar perto de um arbusto florido, onde ficou a distrair-se olhando para o horizonte, o vento soprando seus cabelos, sem perceber que alguém a observava de longe.
Naruto a vira sair, por isso resolveu ir atrás dela. Os dois mal trocaram algumas palavras aquela semana, e o loiro estava preocupado, pois notara seu semblante triste e pensativo. Procurou-a por todos os lados da charneca até encontrá-la ao lado do arbusto.
— Sabia que ia te encontrar aqui — disse, chamando a atenção dela. — Acordou bem cedo hoje.
— Desde que cheguei aqui não tenho mais dormido bem. Tenho tido preocupações demais — confessou, soltando um suspiro. Naruto se sentou a seu lado.
— Porque não divide elas comigo? Não sou apenas um soldado qualquer.
— Você não é um soldado qualquer para mim Naruto-kun, é que tem coisas que eu…
— Precisa resolver sozinha, eu sei — ele a interrompeu, como se já tivesse ouvido aquilo várias vezes. — Me deixa pelo menos te ajudar em alguma coisa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Mundo de Aura (+18)
FanfictionHinata Hyuuga, uma linda e doce garota que curiosamente veio ao mundo com uma marca de nascença em forma de flor de lótus. Tem grande amor por plantas e animais, sem saber que seu destino é mais grandioso do que imagina. Aos dezoito anos é expulsa d...