Capítulo 2

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O motorista do táxi pegou minhas malas e as colocou no porta-malas.
– Por favor, moça. Disse abrindo a porta e me oferecendo uma das mãos,
ele era bonito, alto, forte e muito simpático.
Quando entrei no carro e me aconcheguei, ele também entrou e antes
de sairmos, ele disse:
– Para onde vamos?
– Para o aeroporto – Respondi feliz e assim saímos devagar.
O relógio marcava exatamente as 17h50, em meu coração havia uma
grande mistura de sentimentos: alegria, emoção, pressa e também um pouco
de tristeza e angustia, porque deixei a pessoa que mais amo em minha vida
e isso não era nada fácil, mas eu esperava valer muito a pena.
A cidade estava calma, com um pouco de nebulosidade, mas não cho-
via, fazia muito frio e o trânsito estava grande.
– Será que vamos nos atrasar? – Perguntei ao simpático motorista.
– Esperamos que não. – Ele disse com muita certeza.
Eu deveria chegar com uma hora de antecedência e naquele momento,
isto era minha maior preocupação.
Eram 18h10, avistamos a placa para a entrada do aeroporto. O motorista
pegou o ticket para entrar e assim chegarmos ao aeroporto. Até lá estava tudo
calmo, ele desceu do carro primeiro e pegou os carrinhos de mão que esta-
vam todos enfileirados, um somente já era o suficiente, pois eu tinha levados omente duas malas e uma bolsa de mão, ele abriu a minha porta e esten-
deu sua mão, eu me levantei devagar.
– Aqui está, muito obrigada. – Disse dando-lhe o dinheiro pela viagem.
– Eu que agradeço moça, boa viagem.
Ele entrou no carro e foi embora.
Peguei meu carrinho de mão e dirigir-me até a entrada daquele grande
aeroporto, era tudo lindo e encantador, um vento de boas novas soprou em
meu coração, mas eu já estava me esquecendo de algo – Mamãe –, então
peguei o celular de dentro da minha bolsa e teclei as letras referente a seu
nome e o celular começou a chamar.
– Oi filha linda – Disse a minha mãe com uma alegria sem igual.
– Mamãe, já cheguei no aeroporto e está tudo bem.
– Que bom filha, quando chegar em Washington, me ligue, te amo.
– Ok mamãe, também te amo, mil beijos e se cuida.
Desliguei o celular e vi que o relógio marcava as 18h30, estava muito
atrasada, então, fui logo fazer o check–in, a atendente pegou minhas malas e as colocou na esteira.
– Moça, seu voo sairá exatamente às 21h, seu assento é o 15A.
– Mas ele não estava marcado para as 19h? – Perguntei sem enten-
der nada.
– Sim estava, mas como tivemos alguns problemas técnicos, este voo
teve que ser adiado.
– Ok Obrigado.

Madeline ( DEGUSTAÇÃO/EBOOK -AMAZON)Onde histórias criam vida. Descubra agora