Dono de um sorriso torto que deixa qualquer uma de pernas bambas, um físico de tirar o fôlego e olhos penetrantes, Caleb Hughes é tido como o famoso garoto problema.
Por trás de todas as suas particularidades atraentes, no entanto, Caleb esconde to...
"Eu tenho a impressão de que eu poderia ter acendido o fusível Que você estava tentando não acender Você era uma estranha na minha agenda telefônica, que eu estava agindo como se eu conhecesse" — Knee Socks, Arctic Monkeys.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
[atualização dupla, certifique-se de que leu o capítulo anterior].
ps.: só não é atualização tripla porque ainda estou revisando o próx cap, hihi.
❀
Não faço ideia do que estou fazendo.
Desde que o avião que nos levará até Santa Mônica decolou, um formigar característico do nervosismo se instalou na boca do meu estômago, me mantendo agitado durante parte da viagem até então.
Estou prestes a passar dois dos feriados mais importantes do ano com uma garota. E não só com ela, como com toda sua família.
É insano.
Não é como se eu não tivesse um propósito com tudo isso, entretanto.
Me sinto um pouco mal por ter aceitado o convite de Morgan tendo outras pretensões, mas, se quero continuar com isso – seja lá o que isso seja –, preciso saber mais.
Céus, estou soando como a porra de um lunático agora.
Pisco, olhando para baixo quando uma mão pequena e macia cobre a minha, acariciando-a suavemente.
— Não precisa ficar nervoso — Morgan diz, acho que está sorrindo. Sinto em sua voz que sim, mas não sou capaz de conferir com os meus próprios olhos.
Continuo com os olhos fixos em sua mão sobre a minha, a forma como ela se move fluidamente e como suas juntas são cheias de pintinhas bem dispostas, quase como se houvessem sido desenhadas por um profissional.
Lembro de como fiquei com receio de me decepcionar quando vi onde Morgan morava pela primeira vez, seu bairro rico e seu loft igualmente rico. Fiquei com medo de ela ser mais uma garota fútil e mimada pelos pais, como as milhares com as quais já me envolvi.
É difícil para alguns entenderem o significado real da palavra órfão; sem família, sem lar. Não só ser abandonado, como acontecera com Clare, mas como ter perdido os pais, também. Ter conhecido o que é ter uma família, para depois ter isso arrancado de você.
Dolorosamente.
Sem piedade.
E, vendo o estilo de vida que Morgan leva, eu temi que ela fizesse parte desses alguns.
Lembro de pedir, implorar, para o universo não me dar uma rasteira. Ainda não. Porque eu realmente gostava – e gosto – de Morgan, e não queria que o encanto durasse tão pouco.
