Dono de um sorriso torto que deixa qualquer uma de pernas bambas, um físico de tirar o fôlego e olhos penetrantes, Caleb Hughes é tido como o famoso garoto problema.
Por trás de todas as suas particularidades atraentes, no entanto, Caleb esconde to...
"Seus lábios têm o sabor de suas mentiras" — I Wish, Soran.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
oi, voltei. estava com saudades <3
e FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES! lembrando que: a melhor homenagem é o respeito!
[capítulo s/ revisão]
❀
Bryan tagarela, sua voz se sobressaindo à música alta enquanto este discorre sobre algo irrelevante.
Não consigo prestar atenção em nada que deixa sua boca, no entanto. Não quando Morgan está a apenas alguns metros de distância, sentada rente ao balcão de bebidas com mais dois amigos.
O bar está lotado, entupido de universitários animados com a maior aproximação dos recessos de fim de ano. E, mesmo assim, eu soube o exato momento em que ela chegou. É como se todo o meu corpo respondesse a sua presença, ainda que em um bar cheio.
Bizarro pra caralho.
E muito intrigante, também.
— E você não está ouvindo uma palavra do que eu estou dizendo — o loiro deposita a garrafa de cerveja sobre a mesa com força, atraindo minha atenção.
— Hm? — murmuro, piscando um par de vezes.
Bryan estreita os olhos em minha direção, a testa franzida e um bico pensativo nos lábios. Conheço essa expressão, sei exatamente o que ela significa.
Bryan Baker, com dois b de babaca, está me analisando.
— Não comece com essa merda — aviso entredentes, nem um pouco contente.
Ele me ignora, entretanto.
Suas esferas continuam firmemente cravadas em meu rosto, deslizando por entre as minhas feições em um calmo estudo minucioso, e eu não faço nada além de esperar pelo seu maldito veredito final – é isso ou quebrar o seu nariz outra vez.
Pondero a ideia, achando um tanto quanto satisfatório arrancar a carranca pensativa de seu rosto com minhas próprias mãos ao imaginar a cena. Mas logo me recordo dos gastos que tive com o hospital e os analgésicos na última vez, o que acaba por me aquietar. Momentaneamente.
— Você está com medo — é o que ele diz por fim. Reviro os olhos instantaneamente. — Só não consigo entender do quê. É de se envolver demais, ou de se envolver demais e acabar se decepcionando?
— Primeiro, você é um grande filha da puta — tomo um gole de cerveja, a risada nasalada do loiro me alcançando. — Mas é um filha da puta com razão.
