Vivendo pacificamente e protegidos, a centenas de anos, em uma cidade escondida dos seres humanos, os seres criados por Lúcifer agora são livres e vivem numa sociedade regida pelas leis da natureza e dos seus protetores, os Elementais.
Construíram s...
A Senhora dos Enlaces volta a Laguna Encantada com Mirela em seus braços, totalmente adormecida. Ao entrar na praça principal todos os moradores a cercam.
- Povo de Laguna Encantada, quando demos as leis, nós os avisamos que elas deveriam ser obedecidas, e até agora nenhuma delas foi quebrada, o que muito nos alegra, porém uma família que aqui está se corrompeu quando ainda estava em Lisfast, fazendo com que membros de sua alcatéia acabassem mortos. Mas seus atos não passaram despercebidos pelos Soberanos, que ouvindo o clamor de um inocente, decidiram que era hora de fazer justiça.
Alcaer se aproxima com a sua esposa.
- Minha Senhora, diga o que devemos fazer e assim será.
- Esta cidade e seu povo não serão penalizados com a diminuição de sua barreira mística, pois as atrocidades aconteceram ainda na velha terra, porém esta família será penalizada de acordo com as novas leis. Taurok, Soberano dos Bruxos, irá aplicar a lei.
Os tios de Mirela sabiam que tudo o que estava sendo dito era sobre sua família e se apavoraram. Tentaram juntar seus filhos e sair sem chamar atenção, mas nada fugia ao controle das Senhoras ou dos Soberanos.
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Taurok, o Soberano dos Bruxos passa pelo portal e vai ao centro da praça. Ao perceber que os tios da pequena Mirela estavam tentando escapar, levanta seu cajado e faz com que eles fiquem paralisados.
- Povo de Laguna Encantada, Eu sou Taurok, Soberano dos Bruxos, e hoje será feita justiça a uma criança inocente. Prestem bem atenção ao que irá acontecer.
Que seja trazida ao centro da praça a família da pequena Mirela. Todos os seus membros devem ser colocados a minha frente.
Os lobos que foram preparados para ser os Sentinelas se aproximam trazendo os que foram convocados.
- Tolos! Pensaram que nunca iríamos fazer justiça? Que não saberíamos que fizeram com que fosse derramado sangue inocente? Lhes demos a chance de reconhecer seus erros e pedir perdão. Sabem que sempre podemos consertar os erros cometidos por mais graves que sejam, se de coração, se arrependerem. Mas vocês não se arrependeram, seus corações se corromperam e ficaram como o dos humanos.
- Perdão Senhor, não sabíamos que eles iriam fazer o que fizeram, não era esse o acordo!
- Silêncio! Mentem até agora? Já que não são capazes de dizer a verdade nem mesmo para se salvar, que suas bocas professem todo o mal que fizeram, aqui perante toda a cidade confessarão seus crimes!
E levantando suas mãos pronuncia o encantamento que os obriga a contar toda a verdade
" Clareza, pureza e luz, que aqueles que estejam vivendo a escuridão de suas mentiras não sejam mais capazes de escondê-las. Que a verdade venha à luz! "
