A batalha

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1965

Salem Center/ Nova York

Mansão Xavier

Lara Lehnsherr:

Nós ouvimos o pronunciamento do presidente e soubemos que ele mandaria navios americanos para combate contra os navios soviéticos. Sabíamos que o submarino do Shaw estaria lá, e nós vamos encontrá-lo.

Nos reunimos e fomos atrás do Hank para irmos para a batalha. Fomos até seu laboratório e vimos um bilhete na porta que dizia: "Os trajes estam na caixa com o X"

Charles tirou o bilhete e abriu a porta lentamente, nos permitindo ver a bagunça que estava o lugar. Todos os aparelhos, os objetos, os projetos... tudo destruído. Caminhamos cautelosamente pelo cômodo, observando-o atentamente. Fomos até uma grande caixa retangular feita de metal com um enorme X feito em vermelho nela. Xavier abriu-a e nela tinham alguns uniformes amarelos com preto, cada um com seus devidos ajustes.

- Parece que o Hank esteve bastante ocupado. - Comentou o professor.

- Temos mesmo que usar isso? - Perguntou Alex, desagradado com a aparência dos trajes.

- Como nenhum de nós tem a capacidade de resistir à balas, acho melhor usar isso. - Recomendou Charles.

- Eu não vou usar isso, não. - Falei e todos me olharam.

- Eu também não. - Se pronunciou Nikolay. - São horriveis!

- Eu vou ficar parecendo uma abelha gigante. - Argumentei fazendo careta e Raven riu.

- Além disso - argumentou Ivanov -, temos nossos próprios uniformes.

- Os de espiões soviéticos? - Questionou-nos Erik num sussurro.

- É só tirar o emblema. - Sussurrou meu parceiro e meu pai e Charles riram.

Nikolay e eu colocamos nossos uniformes de combate pretos, pegamos armas e facas caso necessário e as colocamos nos coldres na cintura e nas pernas. Os X-Men colocaram seus uniformes de abelha e nós fomos para o porta-aviões, esperar o Hank chegar para irmos para a batalha. Ele não estava lá.

- Cadê o Hank? - Perguntou Raven para ninguém em específico, ela parecia irritada com o atraso dele.

Logo vimos a silhueta de alguém vinda da entrada. Conforme foi se aproximando pudemos ver melhor, era alto, estava com o uniforme dos X-Men e parecia muito peludo.

- Hank? - Perguntou Banshee e a pessoa se aproximou. Era o McCoy, porém maior e coberto por uma pelagem azul-escuro.

- O antídoto não retardou a mutação, só realçou ela. Não funcionou - decretou ele baixando a cabeça, já frente a frente com a Mística, que estava em sua forma natural azul com cabelos ruivos.

- Funcionou, sim, Hank. Você não vê? - Disse Raven, colocando as mãos no rosto peludo do gênio. - Isso é quem você é. Mutante e orgulhoso.

Bela motivação! pensei irônica e revirei os olhos. Como se o resto do mundo pensasse assim. Nós estávamos prontos para ir, e Erik decidiu motivá-lo também.

- Você está ótimo, amigão! - Elogiou dando um tapinha no ombro do McCoy, que o pegou pelo pescoço, enforcando-o.

- Não zombe de mim! - ordenou Hank, irritado e eu me enfureci por ele estar enforcando o meu pai.

- Solta ele, agora! - ordenei olhando furiosa para o azulão e ele o soltou.

- Não zombei. - Admitiu Lehnsherr, que caiu de joelhos no chão.

Uma Lehnsherr (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora