Batimentos Cardíacos - jikook - mpreg

transplante de fígado

(É uma cirurgia em que se realiza a substituição de um fígado deficiente ou não funcionante por outro sadio, originário de um doador compatível.)

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Demorou um pouco mas a familia conseguiu o contado do possível doador, jungkook logo veio me trazer os resultados dos exames e foi confirmado uma CEP, jungkook e Kim estavam se desdobrando pra conseguir na central de órgãos.

- Dr park...conseguimos. - disse a esposa do meu paciente. - ele esta aqui, mas não quer fazer o transplante. - disse 

- vamos conhecer ele primeiro, tenho que fazer umas perguntas e se ele concordar fazemos um exame. - disse seguindo ela até o tal doador. - ola, sou o doutor park, estou cuidando do seu irmão. - aperto a mão do cara em minha frente.

- sou o Yong - disse com a voz grossa. - só vim deixar claro que não vou ajudar esse idiota. - direto, gostei, não vai ser fácil. 

- entendo, porque não conversamos um pouco e eu deixo você falar com o seu irmão ? - digo educado. 

- eu não quero ver ele nem pintado de ouro - respiro fundo e chamo o jungkook que estava a alguns metros de distancia. 

- segura essa bomba, vou descobrir o que ta acontecendo do outro lado. - sussurro em seu ouvido - Yong esse é meu residente dr jeon ele vai te explicar sobre a situação do seu irmão. - me retiro o mais rápido possível.

Vou ate o quarto do meu paciente e sento na poltrona ao seu lado. 

- pode ir me contando , o senhor precisa de um transplante, seu filho não é compatível, seu irmão esta la fora mas esta irredutível em relação a doar alguma coisa pra você. Quero saber o que aconteceu. - disse direto e serio. 

- eu não vou dizer, não preciso dele mesmo. - ele fala e eu reviro os olhos e me levanto.

- olha você precisa dele sim, se você não receber esse transplante, no minimo seu figado vai parar e você vai morrer, no minimo, então me diz o que tem entre vocês dois ou vamos ficar aqui por muito tempo. - volto a me sentar e cruzo os braços, ficamos em silencio por uns 10 minutos até ele ver que eu não iria sair dali, ele respirou fundo e começou a contar. 

- um dia no ano novo tiramos um dia pra beber nossas esposas são gêmeas idênticas, não diferente como nós, ele não bebia muito, mas eu sempre gostei do gosto do álcool, nesse dia eu fiquei doidão e acabei entrando no quarto da mulher dele, eu juro que achei que fosse a minha, mas quando ela começou a gritar e ele entrou nada que eu dissesse iria ser verdade. E foi isso, nunca mais nos falamos desde então. - senti um tom de tristeza e arrependimento em sua voz mais ainda estava inconformado com tudo que havia acabado de ouvir. 

Sem dizer nada eu levantei e sai, cheguei la e vi jungkook vermelho de nervosismo tentando convencer yong, eu apenas andei até ele em passos grandes e pesados e assim que que cheguei não perdi tempo. 

- sei de tudo o que aconteceu e foi muito errado, mas quem ta naquele quarto ali é seu irmão, e precisa de você, se não quer doar é o direito seu, mas não tome uma decisão definitiva até entrar naquele quarto e conversar com ele. - eu estava quase gritando naquele hospital, sentia o olhar de todos chocados em mim, yong piscou umas dias vezes pra saber se aquilo que estava ouvindo era real. 

-  eee....ta bom - disse ele andando até a porta. - e essa? - perguntou e eu concordei com a cabeça e ele entrou, pude deixar o ar sair de meus pulmões e voltar a ser o calmo e controlado de sempre. 

- eu vou sair pra tomar um ar, made preparar a sala de cirurgia. - disse pra jungkook e kim antes de sair pra tomar um ar.

[...]

- bisturi. - peço para o instrumentador.

É eu consegui, depois do pequeno surto que tive, eles conversaram, choraram e agora estou na sala de cirurgia realizando um transplante, mas eu estava morto, minhas costas estavam doendo e eu estava meramente abalado com algo que eu nem tinha certeza do que era. 

Então no fim daquela cirurgia, depois que deixei os dois no pós operatório eu sentei na minha moto, e comecei a chorar pra aliviar toda a tensão do dia, vejo jungkook sair pronto pra ir pra casa e assim que viu meu estado veio até mim. automaticamente sequei minhas lagrimas mas ele não disse nada, apenas me abraçou ali, embaixo daquele céu estrelado me deixando chorar a vontade. 

- quer uma carona? - perguntei e ele concordou - pra minha casa ? - ele me olhou com uma cara de assustado mas logo sorriu subindo na garupa. 

 É a noite não vai terminar tao ruim assim.