22.Vejamos, se não é literalmente o amor da minha vida!

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Eu sentia minhas bochechas queimarem, e certamente elas estavam coradas. Eu não desgrudei os olhos de Noah desde quando o encontrei na multidão, e meu sorriso foi aumentando cada vez mais.

Noah parou à alguns passos de mim, e antes que eu pudesse pensar em abraçá-lo um grupo de fãs chegou primeiro. Eram várias garotas, que seguravam papéis, posteres e camisetas do Now United.
Revirei os olhos assim que percebi que a sessão de fotos e autógrafos iria demorar.

Pensei na possibilidade de entrar no meio das garotas, mas depois de repensar descobri que aquilo seria uma péssima idéia.

Então, esperei até que todas elas fossem embora.

Quando finalmente aconteceu, sem pensar duas vezes corri até ele o abraçando forte. Ele retribuiu o abraço na mesma intensidade, apoiando o o queixo em um dos meus ombros. Respiro fundo, sorrindo, e olhando diretamente para Noah que me encarava com o olhar brilhante.

- Tudo isso é saudade? - Ele levanta as mãos em sinal de rendição, e só aí percebo que eu estava apertando o mesmo mais do que deveria.

- Pense o que quiser. - Sorrio envergonhada - Eu só... Quero ficar assim por um bom tempo. - Volto a abraçá-lo como antes, e agora Noah estava com seus dedos entre os fios do meu cabelo.

Aquela sensação era tão boa. Eu me sentia segura perto dele, como nunca me senti com outras pessoas. Ele tinha uma energia tão boa, e eu não queria perdê-lo.

Sem perder mais tempo, Noah coloca as mãos uma de cada lado do meu rosto, selando nossos lábios. Era um dos beijos mais mágicos que já tive. E então eu percebi que precisava daquilo mais do que eu queria.

- Seus pais estão? - Ele pergunta, parando o beijo e olhando pra dentro de casa, já que tinha a porta aberta.

- Não, estou sozinha. - Respondo o puxando pela mão, pra dentro, já que lá fora estava congelando.

- Sabe o que isso significa? - Ele me olha sorrindo, abrindo sua mochila que agora estava em cima do sofá.

- O quê? - Pergunto por fim.

Eu o encaro, sem entender, e esperando que ele me dissesse algo.

- Aqui. - Ele me entrega uma caixa média branca, com alguns desenhos coloridos. Eu, ainda sem entender abro a caixa o mais rápido possível.

Arregalo os olhos assim que avisto diversos tipos de pipocas, dentre elas três eram com caramelo.
Meus olhos estavam prestes a ficarem marejados, e quando olho para Noah encontro o mesmo com um enorme sorriso, esperando minha resposta.

- Noah, você queria me fazer chorar? - Pergunto tentando conter a felicidade.

- Se é por uma boa causa, eu não ligo. - Ele abre os braços me puxando para um abraço, e eu não penso duas vezes antes de dispensar o mesmo e puxá-lo para mais um beijo.

Ele coloca as mãos envolta da minha cintura, me puxando pra mais perto. Eu conseguia ouvir perfeitamente seu coração acelerado. Por fim, eu o abracei, passando a mão dentre seus fios bagunçados.

- Eu te amo tanto. - Eu sussurro, me certificando de que ele não ouviu, pois não obtive resposta. - Obrigado. - Falo.

Ele se afasta, segurando uma das minhas mãos delicadamente, mas ainda sim muito próximo.

- E agora, você sabe o que isso significa? - Ele sorri. Eu neguei com a cabeça, por realmente não saber o que ele queria dizer. - Uma festa do pijama Elisa, uma festa! - Ele diz com uma expressão óbvia, como se eu fosse uma criança pequena e não soubesse o que é uma festa.

ᴀʟʟ ᴡᴇ ʜᴀᴠᴇ ʟᴇғᴛ ❃ ɴᴏᴀʜ ᴜʀʀᴇᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora