Nas vezes em que ele questionou sua morta-vida amorosa, Marília conseguiu esquivar-se. No começo, simples, estava atrasada para a faculdade, tinha consulta médica, ou precisava ir na biblioteca.
Depois ficou complicado evitar aquele assunto. Certa vez ele barrou a passagem, insistentemente. Marília entrou em pânico, fingiu que não conseguia ouvi-lo, mesmo que a distância entre eles fosse meio metro, se despediu em Libras e fugiu. Marília levava à sério a defensiva "fingir-se de doida", sem vergonha mesmo.
Mas viver com Cupido apresentava imprevisibilidades que ela mal podia lobrigar. Se o evitava em casa, sem problema! Cupido a acompanharia na rua.
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A Romantic Person
Teen FictionAos 20 anos de vida, Marília já havia se acostumado às pressões da família e de amigos para que mostrasse interesse por relacionamentos amorosos. Mas ela realmente não esperava que, vindo das antigas mitologias, Cupido aparecesse apenas para convenc...