Na família, Marília percebeu por último que era "estranha", como sua mãe a chamava carinhosamente.
Igualmente entre amigos. Uma colega certo dia disse ser muito chato comentar sobre garotos bonitos com Marília, pois ela apenas perguntava:
— Onde? Hm, é mesmo. – Voltando a se ocupar de qualquer outra coisa. Que mais faria? Pediria um autógrafo?
Seu primeiro beijo foi um sinal. Tinha 12, metade da turma já havia beijado, outra metade planejava beijar. Sabrina organizou. No intervalo, atrás da escola, Marília, vis-à-vis ao colega, deu seu primeiro beijo. Afastaram-se. Ele sorria, Marília estranhava.
Impensadamente, questionou:
— Fizemos errado? Antes parecia mais divertido.
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A Romantic Person
Teen FictionAos 20 anos de vida, Marília já havia se acostumado às pressões da família e de amigos para que mostrasse interesse por relacionamentos amorosos. Mas ela realmente não esperava que, vindo das antigas mitologias, Cupido aparecesse apenas para convenc...