— Você não matou meu professor, matou?
— Claro que não – respondeu. Marília parecia irritada.
— Se você pudesse ler meus pensamentos, de jeito nenhum ficaria mais uma noite no meu apartamento!
— É parte do plano, você concordou.
— Eu devia ter abjurado! Aprendeu sobre romance pela televisão?
— Marília, confia! Sei trabalhar.
Marília bufou, frustrada. Ele era tão profissional, que deixou-a constrangida conhecendo alguém. Como esperava fazê-la se apaixonar por Vinicius se toda vez que desviava os olhos, encontrava Cupido observando-a, incentivando-a com sinais de beijos com as mãos?
— Se minha vida amorosa sempre foi sua responsabilidade, ambos temos culpa pela falha no romance!
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A Romantic Person
Teen FictionAos 20 anos de vida, Marília já havia se acostumado às pressões da família e de amigos para que mostrasse interesse por relacionamentos amorosos. Mas ela realmente não esperava que, vindo das antigas mitologias, Cupido aparecesse apenas para convenc...