Tessa Young uma caloura que acaba de entrar para a Universidade de Washington.
Hardin Scott um estudante da universidade, um garoto complicado com um diabo dum passado.
Mas, Tessa tem um segredo.
Então... Verdade ou Desafio?
Agora que toda a confusão passou, que o bebê nasceu, a adrenalina baixou eu... estou desesperada. Cansada, confusa, sozinha. Estou carregando o peso do mundo nas costas, todas as bruxas querem alguma coisa de mim, até mesmo vampiros e lobisomens. Só Deus sabe os erros que eu cometi, as pessoas que eu matei, que eu feri. Muitos inimigos e agora eu trouxe para este mundo uma arma que eles podem e vão usar contra mim.
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Estou aguentando tudo desde o dia um. E logo no primeiro dia dela neste mundo tem uma enfermeira maluca que queria fazer só Deus sabe o que com ela. Não faço ideia do que estou fazendo, não sei o que fazer. Cá está ela nos seus primeiros meses de vida no meio de uma guerra e com uma mãe que não sabe se pode protegê-la e eu sou aquela que mais a ama.
Sinto as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, o desespero, o desconsolo tomando conta do meu ser. Eu escrevi a carta, entrei no banheiro e fiz o espelho quebrar, eu tava com tanta raiva. Estou num lugar muito ruim agora.
Peguei um dos cacos na mão. E que Deus me perdoe. Eu cortei.
P.O.V. Hardin.
Eu cheguei do supermercado e a Hope estava no berço chorando á plenos pulmões.
-Tessa? Tessa?
A luz do banheiro estava acesa, a porta estava trancada.
-Tessa abra a porta!
Vi o líquido escarlate saindo por debaixo da porta. Aquilo era sangue, então eu arrombei a porta.
-Tessa!
Os pulsos dela estavam abertos. Sangue e cacos de vidro.
Peguei o celular e liguei para a emergência.
-Me desculpe.
-Vai ficar tudo bem, só fica comigo tá?
-Eu sinto muito.
-Pelo o que?
-Por tudo. E por isso também.- Disse mostrando os pulsos estraçalhados. Eu peguei um kit de primeiros socorros e enfaixei os pulsos dela para conter o sangramento.
-Agora que eu fiz isso, eles vão dizer que eu sou maluca, que não sou apta para ser a mãe da Hope. Eles vão roubar o nosso bebê.
Os paramédicos chegaram, enfiaram a Tessa na ambulância. E eu fui atrás de carro com a Hope.
-Ainda bem que você não entende o que aconteceu. A mamãe tá sob muita pressão, muita gente, querendo muita coisa dela. Ela só quer o que é melhor para você, ela quer te proteger, te manter a salvo. Eu devia ter sabido que ela estava com problemas. A sua mãe é uma das pessoas mais fortes e duronas que eu conheço, mas ela não é de ferro.
Quando chegamos ao hospital, os médicos já estavam cuidando da Tessa. Nunca pensei que estaria nesta posição, nesta situação. Minha namorada hospitalizada, eu tendo uma namorada e uma filhinha. Eu segurando um bebê numa sala de hospital.
