Mystic Falls

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P.O.V. Charlie.

Chamaram uma ambulância e é claro o xerife que por acaso é o meu pai. A menina foi para o hospital.

-Alguém viu o que aconteceu?

-Não. Só ouvimos o grito.

-Quem encontrou a vítima?

Hope respondeu:

-Eu.

-E qual é o seu nome?

-Hope Cromwell Scott.

Meu pai olhou bem para a garota ruiva com grandes olhos azuis.

-Conhece a vítima?

-Vamos á escola juntas, estamos na mesma turma.

P.O.V. Hope.

Respondi ao homem de uniforme que anotava tudo num bloquinho. Ele me perguntou se Lana tinha algum inimigo, alguém que iria querer feri-la.

-Não. Acho que não. 

-Então, você não tem certeza?

-Ela era uma garota de dezesseis anos que andava com as populares. As brigas masculinas são com tapas e murros, enquanto que as garotas colocam tinta vermelha no condicionador e espalham boatos maldosos. Mas, depois pedem desculpas e volta ao normal.

Ele pareceu concordar. Então ficou elas por elas.

Depois de um breve interrogatório fomos liberados e... meus pais estavam lá.

P.O.V. Tessa.

Quando chegamos á cidade logo estávamos na floresta onde haviam várias viaturas por todos os lados.

-Eu disse que tava com um mau pressentimento!

Fomos correndo.

-Fique longe senhorita. Não pode ultrapassar.

-Minha fi... irmã está ai. Hope! Hope!

Quando finalmente ela apareceu no meu campo de visão fiquei muito aliviada.

-Oi. Vem cá querida. 

Eu a puxei para um abraço.

-Está bem? O que aconteceu?

-Uma aluna foi atacada por um animal.

Olhei para ela perguntando sem usar palavras se foi ela. Hope fez que não.

-Tudo bem, vamos pra casa tá?

Fomos pra casa e não éramos os únicos pais preocupados.

P.O.V. Xerife Davenport.

A menina ainda estava internada, mas com o aval do médico, pude interrogá-la.

-Senhorita Summers, eu sou o Xerife Davenport. Pode me dizer que animal te atacou?

-Não foi um animal. Foi um monstro.

-Um monstro?

-Sei que parece loucura, mas os médicos já examinaram a minha cabeça. Eles disseram que não tive nenhuma batida. Eu sei o que eu vi. Foi um vampiro.

Agora eu já ouvi de tudo. 

-Ok, se lembrar de mais alguma coisa por favor me avise.

Um vampiro? Preciso falar com o médico.

-Doutor James?

-Sim?

-A paciente que foi atacada na festa. Ela teve algum trauma na cabeça?

-Não.

-Indícios de abuso de drogas?

-Não. Havia sim, um pouco de álcool no sangue, mas não estava acima do limite permitido para dirigir.

Nada de drogas, nada de trauma na cabeça e ela está falando de vampiros.

-Porque?

-Ela disse que foi atacada por um vampiro.

-Bem, ela pode ter se assutado muito, estava escuro, talvez na hora do pânico a mente dela se desviou. Um caso de estresse pós traumático. Mas, sim ela perdeu muito sangue.

O que pode ter sido tão terrível para fazer a menina achar que foi atacada por um vampiro?

P.O.V. Tessa.

Já em casa, eu tinha que saber.

-Hope, me fale a verdade. Sou a sua mãe, eu posso te perdoar por qualquer coisa, então me diga a verdade. Você atacou a garota?

-Não mãe! Não vi quem foi, mas eu senti cheiro de sangue e de vampiro. Não reconheci o cheiro. Deve ser um forasteiro.

-Mas, porque atacar uma moça e deixá-la viva e ferida? Não seria melhor ele ter ou apagado a memória da menina ou Deus me perdoe, matado ela?

-Ele quase matou. Acho que ele não terminou, algo deve tê-lo atrapalhado.

-Então, ele vai voltar?

-É claro que ele vai voltar Hardin. Você sabe como funciona, o instinto predatório. Caçar, acuar é quase tão excitante quanto matar. Talvez, ele a tenha deixado viva de propósito para fazê-la sentir medo ou algo assim.

-É possível.

-Se ele fez isso, então isso é pessoal. Qual é o nome da menina, de novo?

-Lana Summers.

-Summers. 

P.O.V. Narrador Onisciente.

Lana estava dormindo no quarto, no leito de hospital quando sente um vento, uma brisa suave. A janela havia sido aberta. Mas, ela tinha quase certeza de que a janela estava fechada antes. A garota olhou em volta e antes que pudesse reagir ou mesmo gritar ela viu a figura alta, os braços musculosos, a pele escura, negra, os cabelos cheios de dreds e então sentiu a sua mão fria sob sua boca.

-Fique quieta está bem querida?

A menina apenas assentiu apavorada.

-Sinto muito, mas que falta de boas maneiras. Eu sou Jamar. Em africânder significa belo.

-O que você quer de mim?

Perguntou Lana com a voz entrecortada, enquanto lágrimas de medo caiam pelo seu rosto.

-Você sabe como é ser tratado como uma mercadoria? Já conheceu o ardor de tomar chibatadas nas suas costas? Você sabe o que é passar fome por 245 anos?

A loira fez que não.

-Não. É claro que não. Eu nasci aqui nesta mesma cidade, muito tempo antes de você. Filho de uma escrava e um senhor de terra. Fruto de um estupro, um bastardo e meu amado pai nunca me amou. Ele se quer reconheceu a minha existência.

-E o que isso tem a ver comigo?

-Tudo. Você é Lana Summers, somos parentes você e eu. A família Summers é uma das famílias fundadoras. Uma das famílias de bons homens e mulheres que construíram esta cidade com o sangue, o suor e o trabalho de outros. E come se isso  tudo não fosse o suficiente á 245 anos esta cidade sabia muito sobre vampiros, então os bons fundadores nos caçaram.  Nos sedaram, nos trancaram dentro da igreja local e atearam fogo. Para acobertar. Com a ajuda de uma bruxa, nós sobrevivemos, mas bruxas não gostam muito de vampiros. Então... a vadia traidora Ágata Cromwell, nos trancou numa tumba com um feitiço, nos deixou para dissecar de fome. Mas, algo colocou a barreira abaixo. E agora, cá estamos.

-E porque está me contando tudo isso?

-Porque você não estará por perto para ver.

O vampiro atacou Lana, afundando as presas em seu pescoço e rapidamente drenando-a até a morte. Jamar saiu pela janela e os médicos logo encontraram o corpo de Lana.



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