5.

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Era dia dos namorados. Aquele fatídico dia em que os casais gastam mais dinheiro que o habitual. E, talvez, o único dia em que certas caras metades não ficam com par de chifres na cabeça.

Rita estava a sair da faculdade com Joana. Não havia nada melhor do que acabar uma sexta feira com aulas de manhã e o dia livre. Por sorte, ou por azar, Diogo Leite tinha chegado à capital portuguesa, porque tinha jogo com o Belenenses no Jamor. Já Rúben teve de ir para o Norte do país naquele dia, já que iria defrontar o Boavista. E, então sendo assim, Rita tinha intenções de passar o dia com Diogo. E tirar o máximo de proveito disso.

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Diogo e Rita tinham ido comer um gelado ao café preferido deles. Sempre que Diogo aparecia pela capital, era lá que os dois iam. Nunca falhava. Eles estavam a partilhar um gelado grande. O seu favorito. Gelado de oreo. Diogo, com a sua mão livre, estava entretido, a brincar com a mão livre da morena que ocupava o seu coração por inteiro.
Às vezes, o defesa central olhava para ela e achava que ela tinha saído de um livro de contos de fadas. Que ela tinha sido criada para ser um ser humano perfeito e sem nenhum defeito. Mesmo quando ela aparece num dos jogos mais importantes do campeonato português com a camisola do adversário vestida. Mas Diogo preferiu enterrar isso. Porque a mulher que ele amava era perfeita.

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Perto da hora do jantar, o aparente casal chegou ao restaurante pretendido deles. O seu restaurante favorito. Diogo decidiu tomar a rota que os dois fariam num dia normal juntos. Irem a todos os lugares favoritos. Mas viverem o momento de uma forma mais íntima, mais romântica. Assim que se sentam na mesa reservada para eles, Diogo deu à sua amada a flor favorita dela, uma margarida. Rita amava margaridas. E foi a primeira coisa que o jogador lhe deu na primeira vez que saíram os dois juntos. O defesa central lembrava-se de todos os detalhes relacionados com jovem estudante. Ele estava apaixonado. E simplesmente não tinha como evitar isso.

Depois do jantar, Diogo tomou a mulher que amava pela mão e foram os dois passear, antes de irem para casa dela. Eles passeavam, trocavam carícias. Diogo estava feliz. Ele nunca ganhou coragem para lhe dizer que a amava. Mas, talvez, o dia dos namorados lhe pudesse dar um impulso, e fazer com que o dia tivesse um sabor diferente. Diogo queria que ela fosse inteiramente sua. E, definitivamente, não queria partilhar o amor da sua vida com mais ninguém.

A noite do quase jovem casal acabou na cama da morena. Pode-se até dizer que fizeram amor debaixo dos lençóis e, onde, pelo meio, deixaram algumas juras.

Divided || Rúben Dias & Diogo Leite || COMPLETA {com nova edição}Onde histórias criam vida. Descubra agora