O Amor é um Rock II - Inconstante

3 - Mais uma tentativa (+18)

Lina Fessa

Será que Bianca estava falando sério?

Eu não posso estragar a noite dela. Apesar de querer muito estar lá com ela eu não tenho o direito de arrastar o lado ruim de ser famosa.

Depois que cortaram o bolo ela não ficou mais perto de mim. E quando se aproximava sempre puxava alguém junto para que eu não toca-se no assunto. 17h50. Chamei Bianca para dar uma volta no jardim. Nessa não me perdoaria se ela não estivesse aqui as 18h30 para começar a se arrumar.

Andei um pouco ao lado dela e ela não tirava os olhos de mim.

- Você realmente não se importa que eu ofusque sua noite?

- Você sabe que não! A cantora aqui é você!

- Mas...

- Amor eu já te disse, eu não ligo pra isso. Eu já sabia que essa parte vinha no pacote de me apaixonar por Lina Fessa, se eu não quisesse nem teria aceitado ficar com você.

Ela me parou e me fez sentar na grama.

- Eu nunca tinha andado aqui fora! Engraçado você morar em um lugar e não conhecer nada.

Bianca riu. Realmente eu não podia negar isso a ela.

- Eu vou. Acho que conseguimos uma noite suave se formos a uma boate restrita.

- Sério? - Ela estava extasiada. - Ai amor eu estou tão feliz e aliviada.

Ela se jogou em cima de mim e começou a me beijar no rosto todo.

- Bianca não podemos transar no jardim. Minha mãe ficaria uma fera.
Ela riu e saiu de cima de mim.

- Eu só estou feliz. Você que acaba com minhas forças sempre que pode.

- Ah... Eu que abuso de você? - Brinquei.

- Sim. Aproveita da minha inexperiência e inocência.

- Então não procuro mais, assim eu posso contar quantas vezes você abusa de mim, da minha experiência.

Ela me olhou supresa e começou a rir.

- Que baixa. Você era toda ninfo antes de me conhecer e agora se faz de santa.

- Ninfo eu? - Tive que rir.

Posso ter um passado cabuloso, mas não sou viciada em sexo.

- Sim. E quem não vai conseguir se controlar é você.

Bianca me olhou de um modo tão promíscuo que tive que raciocinar três vezes para não arrancar a roupa dela ali mesmo.

- Não vou mesmo... Levanta! Vamos para o quarto.

- Mas o quarto é tão longe. Perco a vontade antes de chegar lá.

- Então eu te carrego.

Peguei ela no colo e coloquei sobre o ombro.

- Isso é tão machista. Eu sei andar.

- Você não me escapa senhorita Bianca Santos.

Andei o mais rápido que pude, passei pela sala que nem uma flecha e só tive o deslumbre dos rostos espantados sentados no sofá.

- Assim vai matar a garota Maninha! - Gritou Fernando à minhas costas.

Chegando no quarto coloquei Bianca na cama. Ela estava com o braço no rosto e provavelmente completamente envergonhada.

- Dona Eleonor deve estar horrorizada.

- Minha mãe vai superar. Pelo menos ela está feliz que estamos juntas de novo.

Bianca me olhou e começou a se lembrar do motivo de ter sido carregada.

- Vai esperar que eu desista? - Perguntou com deboche.

- Não estava preocupada com o que minha mãe vai pensar? - Estiguei.

- Mas eu supero. - Bianca me agarrou pela blusa e me puxou para cima dela. Eu a beijei ferozmente e não suportei mais me segurar. Quase rasguei o vestido no extasi do momento.

Proibido para menores de 18 anos

Eu deixei ela nua, quero ela inteira para mim e quero agora.

Tirei minha blusa e minha calça para me movimentar melhor e voltei a beijar seu corpo. Bianca é linda demais. Tem curvas lindas e sua cor me dá vontade de morder e chupar como um pedaço de chocolate. Eu queria fazer mil coisas ao mesmo tempo, mas tenho que me controlar, tenho tempo pra aprecia-la com cuidado.

Comecei pelos seios, lindas taças de vinho, chupei com vontade, à espera de provar o melhor vinho da minha vida. Os gemidos de Bianca me deixavam ainda mais louca, eu queria mais, queria ouvir mais e me animava. Desci beijando a barriga até chegar a sua intimidade. Estava lisinha. Comecei com leves beijos, Bianca arqueava as costas ansiosa para que eu aumenta-se a intensidade, mas eu vou devagar, vou deixar ela implorar por mais.
Intensifico um pouco e começo a chupa-la, ela segura o lençol e solta um gemido fino e agudo, e não suporto torturar mais ela, vou logo com tudo e passo a língua de cima a baixo, ela geme de prazer, continuo a chupa com vontade e aprecio ela se contorcer de prazer. Enfio um dedo bem devagar e espero ela se acostumar e então começo a mexe-lo.

- Coloca dois... Hum... - Já que ela pediu!

Coloco o segundo devagar para não machucar e olho para seu rosto, ela está gostando. Volto a mexe-lo, ela volta a se contorcer e eu quero que ela gema para mim, começo a chupa-la de novo. Ouço seu gemido doce e fino, quero que ela goze para mim, não consigo me controlar e aumento a intensidade. E finalmente ela me dá o meu prêmio e eu não deixo sobrar uma gota.
Quando termino deito do seu lado e observo ela retomar o fôlego.

*********

- E ai? Segundo roud em cinco minutos? - Pergunto.

- Você é insaciável... Eu queria dar uma volta, mas tive outra ideia!

Eu imagino o que seja e não quero tocar no assunto.

- Eu prefiro dar uma volta e exibir minha namorada incrível para toda São Paulo.

- Isso podemos fazer amanhã, eu quero tentar aquela coisa.

Eu não consigo ceder, mesmo eu a amando muito eu não quero ser passiva. Gosto de ser ativa, de dar prazer, meu prazer está ai, de ouvir os gemido e saber que ela gozou porque eu fiz um ótimo trabalho.

Eu levanto da cama e vou em direção ao banheiro. Tinha que faze-la mudar de ideia.

- Depois conversamos sobre isso, agora temos que nos arrumar para a balada. Já são 18h20 e minha irmã vai invadir o quarto se você não for se arrumar!

Bianca pareceu chateada, mas logo se deixou levar pelo meu papo.

- Eu preciso te liberar agora - Abri um sorriso, feliz por ela ter aceitado mudar o assunto.

Bianca saiu da cama colocou minha blusa, que virou vestido, e já ia saindo quando virou para falar.

- Eu não esqueci, mas um vitória é melhor que nenhuma. - E saiu apressada.
Ela ainda tentaria alguma coisa.