Capítulo V

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      Aqueles segundos de espera por Carolinne e seu amigo policial parecia uma eternidade.

      Inferno estava inquieto, miava sem parar, aquilo tudo o estava irritando.

     Pobre do meu gato!

      Minha vontade era de arrancar aquilo que estava amarrado em suas costas e lhe dar um bom banho,e se fosse sangue humano, teria que descobrir de quem era.

      Aquele homem queria me assustar, colocar terror à minha vida,não vou permitir que ele invada minha privacidade, que dite as regras.

     De repente bate na porta:

      - Jenefer sou eu Carolinne e Peter.

      Abro a porta e minha amiga já veio ao meu encontro me abraçar, nunca vi uma pessoa tão sensível como ela.

      - Prazer sou Peter, Carolinne fala muito de vc, mas não tive o prazer de lhe conhecer antes.

      Sequei as lágrimas do rosto, estava muito nervosa e com o abraço de Carolinne, não resisti, chorei.

      - Senta e me explica o que está acontecendo nós mínimos detalhes.

      - Primeiro vamos a cozinha pra você ver o que fizeram com meu gato.

      Chegando até a cozinha, Carolinne ficou assustada quando viu Inferno.

      -Ele está ferido, o que aconteceu, que papel amarado é este, quem fez isso a este pobre bichinho?

      - Realmente não sei, as lágrimas desciam sobre meu rosto.

      - Pega um pedaço de papel pra mim, pediu Peter, com tom de voz marcante, mas suave.

      Ele calçou uma luva, que tirou da maleta, pegou o papel e passou no Inferno, percebeu que poderia ser sangue, tirou da maleta uma substância.
     
      Mais que depressa Carolinne que é a curiosidade em pessoa pergunta:

      - O que é isso, não vai machucar o gatinho?

      Peter esboçou um sorriso maravilhoso, respondendo:

      - Isso é luminol, uma substância química que usamos para identificação de sangue, quando essa mistura entra em contato com o sangue humano, utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador, causando uma reação de químioluminescência, ficando na cor azul.

     Fiquei impressionada como que ele estava tratando o acontecido, sem ao menos saber da história toda.

     Retirou o papel que estava amarrado no Inferno, com muita dificuldade, pois ele estava assustado.

     - Quer ler ou posso ler Jeneffer?

      - pode ler, não quero ter contato com nada.

      Ele abriu o bilhete com todo cuidado,estava cheio de sangue,assim como o corpo do gato.

      O papel era branco, escrito com cor vermelha:

Os olhos que me ObservavamOnde histórias criam vida. Descubra agora