LOBOS - Jungkook fanfiction [finalizada]

CAPÍTULO 4

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S/N POV:

Tinha acordado nos lençóis de seda da minha cama - excessivamente suaves e confortáveis - com a minha melhor amiga/filha da beta e do delta a bater com uma colher de pau numa panela que ela tinha roubado da cozinha de propósito para me chatear. 

- Não!!! Sai daqui! Deixa-me ser uma pedra! - digo e ela para de bater na panela.

- És igualizinha ao teu primo! - diz ela a rir.

- O Yoongi? Somos do mesmo sangue, por isso... não admira. Agora deixa-me dormir por favor. - digo eu cansadíssima.

- Não. - disse e voltou a bater na panela.

- AI! Está bem! Eu acordo! - Disse eu dramática.

- HIHI! - disse a mesma.

- O que é que tu queres Dahyun-ssi?! - perguntei-lhe eu com voz de sono.

- Eu queria dar um passeio pela floresta contigo! Tipo, saída de melhores amigas! O que achas? - pergunta ela fazendo um beicinho fofo.

- Okay! Mas só porque eu gosto de ti! - disse rendida.

- Hehehe!

[...]

Alguns minutos depois - depois do pequeno almoço - estávamos a andar na floresta na forma de lobos, quando de repente ouvi alguém gemer de dor.

Olhei para trás e o nosso guarda-costas no chão morto a alguns metros de distância de nós... com uma flecha...

Toquei no braço da Dahyun e fomos a correr em direção a algum esconderijo que encontrássemos.

JUNGKOOK POV:

Estava a caçar animais, para fazer mantas, porque vem ainda a época mais fria - apesar de já haver neve.

Peguei no numa outra flecha e flechei um lobo. Saltei da árvore e fui para junto do mesmo.

Um sentimento de pena invadiu-me as veias. Mas, como "supostamente" era filho de caçador, tinha de caçar, não havendo outro capaz de fazer o trabalho (não podendo e não querendo).

Há uns quantos caçadores na vila, o Jake (jovem desprimorado), William (jovem demasiado vaidoso - e não tem razão para o ser... acreditem... ele é muito feio, mas eu não sou ninguém para julgar e a minha opinião não importa) e Edward (jovem de setenta e quatro anos - demasiado velho); mas como podem ver, são todos incapacitados e convencidos, à excepção do senhor Edward, que é boa gente, ele é como se fosse o meu avô, e de certa maneira, até sinto que estamos conectados por algum tipo de força, mas sei lá qual! Ás vezes até o apanhei a olhar para mim com uma cara estranha, como se ele tivesse alguma coisa a ver comigo. Uma coisa que eu não sei. Também reparo na minha tia... que também me lança uns olhares daqueles - a maioria das vezes é por eu não gostar da sopa ou de outra comida dela, mas os outros... uns que ela faz às vezes, sem razão de ser...