With love, addicted

( 7 )

Você apareceu na minha porta pela segunda vez as duas da manhã de uma terça.

Eu não sei porque merda minha mente guarda tudo isso, James.
Mas eu tenho datas, horários.
Eu tenho tudo registrado involuntariamente na minha mente com o único propósito de me destruir e amaldiçoar tudo em mim.

Você apareceu e estava estranho.
Eu não soube bem o que dizer, só parecia um pouco cansado.

Nós continuamos assim, nos encarando sem saber bem o que dizer ou fazer. Depois de todo aquele tempo só aquele momento que você me procurou e eu estava incomodada.

Iludida, não é?!

— você precisa que eu explique o porquê disso tudo?— você se referia a seu sumiço.

Eu precisava, James.

— porque eu posso simplesmente te foder aqui, agora. Sem perder muito tempo.

Eu ainda estou tentando me convencer que você nunca me amou e que sempre foi isso. Sexo. Não convencer mas sim interiorizar isso e evoluir.
E eu não julgo e nem tenho nada contra porque já fiz isso. E nem posso culpar por não sentir.
Mas posso te culpar por mentir.

E novamente eu deixei o vampiro entrar.
De diversas formas.

Nós transamos na sala, no quarto, na varanda e terminamos no banheiro.
Você tinha uma certa emergência. Uma necessidade de mim que me fez sentir muito bem.
Você brincou com nossos dedos e fez desenhos nos meus braços como se fossemos um casal.
Você ne fez sentir apaixonada e como se tivéssemos chance.
E você me destruiu como se não fossemos nada.
Não se importou com nada.
E eu odeio ter colidido contra você, porque você foi o único que saiu ileso.