Dusk Till Dawn🌙 | Jikook

[3] SEGREDOS

Olá olá!

Capítulo surpresa pra fazer um agradinho pra vocês em agradecimentos as mais de 300 views! 

Muito obrigada a todxs que leem minha filhinha, continue dando amor a ela, votando e comentando pra deixar essa mamãe aqui muito feliz!

Capítulo curtinho, com uma pitada de humor pra melhorar a quarentena de vocês.

Boa leitura!

DUSK TILL DAWN –Capítulo 3: SEGREDOS

Eu sempre fui uma pessoa honesta, sempre me esforcei para falar a verdade não importa a situação.

Mas quando conheci o Troye, quando nos tornamos amigos, e logo melhores amigos, eu comecei a desenvolver o péssimo hábito de esconder algumas coisas dos meus pais.

Quando eu fiz 11 anos, uma garota da minha classe –que é a mesma que a de Troye –disse ter um crush em mim.

Eu entrei em pânico, claro, pois eu nunca tive muito contato com crianças da minha idade, muito menos garotas.

Eu recorri aos únicos que poderiam entender completamente e muito mais do assunto que eu: Troye, Tae e Yoongi.

Tae riu muito do meu desespero, dizendo que era adorável eu estar tão apavorado por algo tão simples. Mas não era simples para mim!

Claro que poderia ser pior, certo? Ela poderia gostar mesmo de mim. Ela poderia ser apaixonada por mim.

Mas não, era só um crushzinho de criança.

Segundo ela, eu tinha o rosto muito bonito, o cabelo bem macio e um sorriso fofo. Não nego, ela tá certa, mas ouvir isso de mim por outras pessoas que não sejam meus pais pareceu um pouco mais... Intimidador? Não consigo achar a palavra certa.

Bom, num certo dia, eu e Troye fomos convidados pelos outros garotos da nossa sala pra jogar um jogo que se chamava "Verdade ou Desafio".

Eu nunca tinha ouvido falar, mas Troye parecia saber como se jogava, então eu confiei nele e juntos fomos jogar com os garotos e algumas meninas que também se interessaram em jogar.

Sentados numa roda, com uma garrafa de água, o garoto que convidou eu e Troye para jogarmos, cujo nome era Huening Kai, explicou como o jogo funcionava, quais eram as regras e o que aconteceria se não quiséssemos fazer o desafio proposto: prenda.

―Certo, vocês entenderam como o jogo funciona, não? ―Kai perguntou, e todos na roda assentiram. ―Certo, eu vou ser o primeiro a rodar. Roda em seguida quem eu ter que perguntar ou desafiar.

Ele rodou a garrafa, e parou numa garota que eu não sabia quem era. Ela era tímida, aparentemente, tinha os cabelos pretos, lisos e longos, arrumados numa tiara vermelha.

―Verdade ou desafio, Momo? ―Kai perguntou. Ela pareceu hesitar, antes de responder, meio acuada.

―Verdade.

―Deixa eu pensar... ―Kai fez uma expressão pensativa, antes de seu rosto iluminar com a ideia que surgiu em sua mente. ―Tem alguém aqui nessa roda que você gostaria de beijar?

Eu achei bem malicioso da parte dele perguntar esse tipo de coisa à ela, mas me mantive calado, assim como os outros, a espera da resposta dela.

A menina arregalou os olhos com a pergunta, negando com a cabeça numa resposta clara de que não iria responder.

―Prefere a prenda então? Eu não terei piedade de você! ―ele zombou. Me senti um pouco incomodado, mas não sabia exatamente o que fazer ou o que dizer, então permaneci quieto.