Traditional Family

• Capitulo Dois - Não há como me impedir

• ARIANA GRANDE BUTERA •

Castiel foi expulso da minha casa pior que um cachorro de rua e eu estava odiando meu pai por isso.

Ele sempre foi tão bom para todos nós e agora estava sendo escurrassado daqui porque minha família é uma conservadora de merda.

Que se fodam todos eles.

Vesti o vestido mais curto que havia no meu closet, coloquei os sapatos mais brilhantes e fiz a maquiagem mais chamativa que eu consegui.

Se meu pai queria guerra, ele havia acabado de conseguir uma.

Desci as escadas e no exato momento em que eu pisei na sala, meus pais me olharam boquiabertos. Eles iam precisar de mais do que me tratar como a ovelha negra da família para me atingir e sabiam disso.

— Onde você pensa que vai? — Meu pai se levantou do sofá com um pulo, pronto para me enfrentar.

— Eu não penso, eu vou. — Dou os ombros. — Hoje é a inauguração de uma das maiores boates de Nova Iorque e eu não perderia isso por nada.

— Você não vai sair. — Ele diz, sério. — Você está de castigo pelo o que fez.

— Eu dei o que era meu, não sei porque vocês estão tão incomodados com isso. — Sorrio maldosa. — E definitivamente eu não dou a mínima para o castigo que você me deu, eu tenho 21 anos e não 8.

— Isso não significa nada.

— Significa que eu sou de maior e vacinada seguindo as leis dos Estados Unidos, pai. — Digo, óbvia. — E que eu saiba que você não pode cortar o meu dinheiro porque o tio Ambrose me dá uma pensão bem recheada e você não pode expulsar a sua filha de casa porque isso seria um escândalo.

Meu pai me encarou com fúria, ele estava quase pegando fogo de ódio e eu estava sorrindo.

— Acho que eu ganhei.

— Ariana, pare com isso. — Minha mãe se levantou e parou ao lado do meu pai. — Pare com esse comportamento, ou pode acontecer o pior.

— O que pode acontecer? — Eu cruzo meus braços. — Eu achar outro alguém para ser meu sexo casual já que vocês mandaram o antigo ir embora?

— Você sabe que eu tenho um contato direto com Deus, eu estou sentindo que se você for nessa festa, o pior pode acontecer. — Ela me diz, suplicante.

Eu sei que ela é a minha mãe, que eu deveria respeita-la por isso, mas nem por um segundo eu acho justo o que eles fazem comigo.

Toda a minha vida eu tive que fingir ser alguém que não sou quando estou perto deles e estive disposta a manter as aparências por muito tempo.

Mas eles estragaram isso para mim, eles quiseram moldar a filha perfeita para  eles, mas eu tenho que ser perfeita para mim.

— Então avise Deus, pelo seu contato direto que seja o que ele previu para mim, vai realmente acontecer. — Sorrio debochada. — Porque eu estou indo e não esperem por mim.

Deixei a minha casa ouvindo meu pai ter um acesso de raiva, mas eu não me importo com o que eles pensam, não hoje, não depois do que aconteceu e nunca mais irei.

Eles acabam com a minha transa casual, demitiram um homem inocente e eles merecem ser punidos.

Meu pai que nunca perdeu um jogo, está prestes a ver que eu sou uma adversária a altura, afinal, ele me ensinou a jogar.

Entro na minha Ferrari cor de rosa e saio cantando pneu de casa, sabendo que eles não ousaram me seguir, porque essa noite, não há como me impedir.