• Capitulo Treze - Um brinde aos negócios

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• ARIANA GRANDE BUTERA •

Quando a noite caiu, eu não perdi a oportunidade de me arrumar da melhor forma que eu consegui. Meu pai estava me ignorando desde a nossa última conversa e minha mãe se negava a ir contra mim.

Ou seja, não tive dificuldade para sair de casa.

O caminho até a boate foi rápido e eu agradeci mentalmente por isso, minha melhor amiga ainda precisava de mais algumas noitadas para superar o ex e eu queria ver o Justin.

Assim que entrei na casa noturna, eu me dirigi até o bar, onde foi o local marcado, não pude deixar de sorrir quando eu vi eles dois parados ali, me esperando.

— Como vocês estão lindos. — Sorrio.

— Você está um arraso. — Amberly me analisa de em cima em baixo. — Justin tem sorte que eu não tenho atração por mulheres, porque se eu tivesse, ele ia te perder para mim.

— Ei. — Ele reclama. — Achei que éramos amigos.

Eu não seguro a risada.

— O que vocês estão bebendo?

— Uma dose de coragem para chegar naquele cara ali que não para de me olhar. — Amberly vira uma dose de alguma bebida que eu não consigo identificar.

— A vida é muito curta para você passar vontade. — Digo a minha amiga.

— Concordo plenamente. — Amberly me lança uma piscadela e se afasta de nós, pronta para começar a dançar com o cara.

Sorrio pelo fato dela estar se esquecendo do babaca que partiu o seu coração.

— O que aconteceu com ela e o ex? — Justin arqueia a sobrancelha.

— Ela estava ficando com um cara fazia um tempo, ela já estava apaixonada e achou que ele também. — Suspiro. — Mas então, ele chegou nela do nada e lhe deu um fora por causa de outra garota.

— Sinto muito. — Ele é sincero. — Ela está bem?

— Sinto muito por ele que perdeu uma garota incrível. — Dou os ombros. — Ela ainda está superando, mas ela vai ficar bem, ela sempre fica.

Justin balança a cabeça assentindo, talvez não saiba muito bem o que dizer.

— Mas, vamos mudar de assunto. — Eu abro um sorriso. — O que você está afim de beber?

— Whisky? — Ele sugere.

Balanço a cabeça assentindo e ele chama o garçom, pronto para fazer o nosso pedido.

Sinceramente, eu gostaria que as coisas fossem tão simples assim, ter uma relação tranquila com alguém, poder compartilhar segredos e momentos com essa pessoa, sem correr o risco de ter o meu coração partido.

— Ariana? — Justin estala os dedos diante dos meus olhos.

— O que você disse? — Pisco diversas vezes voltando a realidade.

Mas não se pode confiar em ninguém, não completamente, apenas em si mesma. Essa é a única forma de manter o seu coração seguro.

— Um brinde? — Ele propõe levantando o copo cheio de whisky.

Noto então que ele também já encheu um para mim, pego o mesmo.

— Claro.

— Um brinde a nós. — Ele sorri.

Eu estou indo muito rápido com ele, tenho que ter consciência de que isso um dia vai acabar e não vai demorar muito.

— Um brinde aos negócios. — Digo, tentando sorrir.

Ele me olha de um jeito estranho antes de virar o copo.

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