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  Depois de um banho muito bom, regado a muito sexo e de horas antes  de dormir regada a uma foda pervertida, eu me acomodo no peitoral do Castiel e durmo.  

  Acordo com dois braços pesados e  protetores em minha cintura, ainda estou cansada, mas a luz entrando pela janela está me incomodando.

  Gemo e viro para encarar o homem ao meu lado, ele ainda está dormindo, lindamente dormindo.    

  Acaricio seu maxilar, mas ele não  acorda, e eu nem quero que acorde, porque admirá-lo é muito bom.

— Bom dia- Ele de repente abre os  olhos.

— Oi, bom dia.

— Como você dormiu?

— Maravilhosamente bem, e você?

— Como se a fadinha do sono tivesse  me beijado.

Eu rio.

— Quer ficar e tomar café da manhã  comigo?  

Isso está ficando entrelaçado em demasia para mim!

Castiel percebe a minha batalha mental, então complementa:

— É só um café, Naomi, não estamos  nos comprometendo, nem nada do tipo.  

Suspiro.

  Não acredito que eu esteja pronta para um relacionamento, afinal, eu só conheço o Castiel há pouco tempo.

— Eu aceito seu convite, senhor, mas  antes...- Monto nele—... eu gostaria de  ter um pouco mais desse seu corpinho.

Ele ri e agarra minha bunda com força.

— Seus desejos serão sempre realizados!- Fala.  

  Uma hora e meia depois, descemos  para tomar café, estou rindo da queda  do Castiel no banheiro, quando uma voz pigarreia ao "pé" da escada. 

É Dyana!

— Olá, pombinhos.  

  Meu rosto cora na mesma hora, porque eu estou vestida na camisa do Castiel.

Que vergonha!

— Mana!- Castiel termina de descer a escada para beijar a irmã— Cadê os meus pequenos?

Dyana sorri para o irmão.

— Miguel está com o pai e Micael com a avó- Ela diz, depois me encara—
Os meus meninos são o xodó do tiozão aqui.

Dou uma risadinha.

— Você deveria agradecer aos céus por eu ser um tio tão bom.

Dyana revira os olhos.

— Vai fazer seus próprios filhos, Dylan... Jesus!

— E eu vou... Um dia!

Eu rio da briguinha infantil dos dois.

— Eu trouxe pão fresquinho e bolo, vocês já comeram?

Castiel me olha divertido.

— Comida, gente, vocês já comeram  comida hoje?- Dyana ri.

— Não- Digo, depois vou  até ela e beijo  seu rosto— Eu não disse olá.

Ela bate em meu ombro.

— É mesmo, né, falsa?

Rio com gosto.

— A gente pode tomar café da manhã? Tenho treino para o jogo de logo mais.

— Ah, é, o jogo, você vai, né?- Dy me encara.

Encaro Castiel, em busca de resposta.

— Não fui devidamente convidada.

Ele só dá de ombros.

— Não se preocupa, Castiel vai te  convidar.

Sorrio.

— Ótimo! Mais uma mulher para mandar em mim.

— Sorte a sua!- Digo.

Dyana ri e vai andando para a cozinha.

— Vamos tomar café, porque acredito  que você tenha que trabalhar, né?

Confirmo com a cabeça. 

  São sete e meia da manhã, acredito  que em meia hora eu consigo tomar  café e ir embora para ainda passar em casa e ir direto para o trabalho depois. 

  Então estendo a mão e puxo Castiel  para a cozinha, para adiantar o serviço.

— Na, você é ruiva natural?- Dyana me pergunta, enquanto põe a geleia e manteiga no balcão da cozinha.

— Não, Dy, até porque lá embaixo não é.

Dou risada, não, na verdade eu gargalho bem alto.

— Castiel, por favor- Ela o repreende.

— Não, eu pinto, Dy.

Ela vira para me encarar.

— É que não parece.

— Não mesmo!- Castiel diz, agarrando um pedaço de bolo.

Balanço a cabeça numa negativa.

— Vocês são bajuladores!

Os dois riem.

— Bajulamos, mas não mentimos.

— Isso ai, mana!

Os dois erguem as mãos e fazem um cumprimento.

Ah, eles são uns fofos juntos!

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O Castiel já tinha falado da Dyana, e olha como ela é maravilhosa
😍

A obra conta com mais cenas dela
♥️

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