Chapter 2

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No dia seguinte, eles tiveram uma longa jornada de ônibus através do nada no meio do noroeste. O próximo lugar da banda estava a um dia e meio de distância , felizmente. Então Frank poderia tirar esse tempo para descansar. Ele estava bem, boa parte. Ele dormia bastante ou assistia TV. Ele não desmaiou, vomitou ou sangrou, ele apenas estava menos hiperativo do que o seu normal. Que na verdade era o ritmo normal das pessoas em geral, portanto, perfeitamente bem.

Eles estacionaram em um posto por um tempo. Gerard, Mikey e Bob foram atrás de alguns lanches e cigarro, Ray ficou com Frank no ônibus. Eles estavam deitados no sofá, Ray jogado para um lado e Frank deitado com as costas no seu peito, aconchegado firmemente em seus braços. Ele estava quente e quieto, quase pacífico, se não fosse por sua perna estar balançando. Estava há quase 15 minutos sem parar e Ray estava de saco cheio.

"Tá, o que é isso?" ele perguntou de repente no meio do episódio de Dexter que eles estavam assistindo. Frank virou sua cabeça para olhar para ele.

"O que você quer dizer?" ele perguntou, Ray olhou para baixo.

"Sua perna. Está tremendo o ônibus todo. Você está bem?" ele explicou, Frank olhou para a sua própria perna como se não estivesse percebendo que ela estava se mexendo e então tentou acalmar-se.

"Desculpa" ele murmurou um pouco inquieto. Ray o puxou para mais perto, mas enquanto ele vagava suas mãos pelo corpo de Frank, ele sentiu seus músculos tensos. Seus braços e pescoço estavam rígidos, seu abdômen paralisado.

"Por que você está tão tenso?"  ele perguntou o investigando levemente. Frank deu de ombros.

"Não sei. Não consigo relaxar de verdade desde aquela porra de pedra" Ele admitiu e suspirou. Ray mordeu o lábio e pensou. Ele sabia por que Frank estava assim, ele sempre ficava se balançando e se contorcendo e escalando as paredes quando ele tinha muita energia acumulada sem alguma forma de tirá-la. Normalmente ele saía, fazer alguma merda, subir árvores e postes ou algo assim, mas ele não podia. Seu corpo, ainda fraco pelo acidente, não o permitiu fazer muita coisa.

"Onde você colocou aquele seu creme hidratante?" Ray perguntou e se arrastou para baixo dele gentilmente. Frank se apoiou nos cotovelos.

"é um creme em gel para a pele. E está na minha mochila, mas por quê?" Ele levantou uma sobrancelha para Ray, que já estava fuçando as coisas, procurando a mochila de Frank. Ele a encontrou e pescou um tubinho com cheiro de coco, feminino demais para o seu próprio gosto, mas era úmido e seria perfeito para o seu plano.

"Vou te fazer relaxar um pouco." Ele sorriu e sentou ao lado dele.

"Você sabe que eu não posso fazer nenhuma atividade física pesada" Frank riu com aquele sorriso de merda dele. Ray rolou os olhos e pegou sua cintura, o colocando de bruços no sofá.

"Eu vou fazer uma massagem em você, babaca." ele riu e sentou-se em cima das coxas do menor.

"Ah, okay" Ele riu de novo e puxou sua camisa até a camisa. Ray posicionou suas mãos nas suas costas, o fazendo deitar. Então espalmou o creme nas mãos e começou lentamente a massagear seus ombros, pescoço, entre as omoplatas, através das tatuagens escuras, dando um bom contraste com sua pele pálida. Ele continuou descendo, a curva de suas costas, as armas na sua bacia, o trajeto todo até a barra. Ele continuou nisso por um tempo e sentiu Frank lentamente derreter sob seus dedos, seu corpo esquentando, relaxando. Ele vagou seus olhos para os músculos, agora brilhando pela umidade do creme, e sentiu seu pau interessado na ação. Por que não? todos eles dormiam praticamente juntos, grudados. Isso era a solução ideal para quase todo problema que eles tinham.

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